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Polo Farol da Barra.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Destinada a prestar suporte aos profissionais de comunicação durante a cobertura do Carnaval, a Sala de Imprensa Oficial da folia em 2015 foi inaugurada nesta quinta-feira (12), no circuito Osmar (Campo Grande), e contou com um pronunciamento do prefeito ACM Neto, que estava acompanhado da cantora Daniela Mercury, do chefe da Agecom, Roberto Messias, do presidente da Saltur, Isaac Edington, do secretário de Turismo e Cultura, Érico Mendonça, além de familiares dos homenageados desta edição: os jornalistas Maria José (Zezé) Quadros e o escritor João Ubaldo Ribeiro.

O prefeito deu início à coletiva de abertura recordando as trajetórias de Maria José Quadros e de João Ubaldo Ribeiro, destacando a relevância dos homenageados. Outro ponto citado por ACM Neto diz respeito à importância da cobertura jornalística no Carnaval de Salvador. “De que adiantaria Salvador realizar a maior festa de rua do mundo se não pudéssemos compartilhar nosso maior cartão postal?”, questionou o prefeito, que lembrou ainda do retorno de Daniela Mercury à avenida. “O Carnaval 2015 marca ainda o retorno de Daniela ao Centro da cidade após 20 anos. Ela que teve a ousadia de levar a folia para a Barra, agora dá mais esse presente a Salvador”.

Credenciados e estrutura – No total, 2,4 mil profissionais de imprensa foram credenciados para atuar no espaço, instalado na Praça 2 de Julho, no Campo Grande, no trecho em frente ao acesso à Avenida Reitor Miguel Calmon (Vale do Canela), mais próximo às arquibancadas, aos camarotes oficiais e aos praticáveis de imprensa. Vale ressaltar que o credenciamento continua até domingo (15) no espaço para quem teve dificuldades de obter o documento ou perdeu o prazo regular, que foi encerrado no dia 4 de fevereiro.

Com 60 m² de área, a Sala de Imprensa conta com recepção, área de credenciamento, redação com espaço para coletivas, coordenação e depósito, além de sanitários químicos. Os profissionais credenciados terão acesso a 30 computadores com acesso à internet e programas de edição de texto, áudio e fotografia. O espaço contará também com dez linhas telefônicas, dois links de internet sem fio (wi-fi) e duas impressoras para apoio aos profissionais.

Uma das quatro irmãs de Maria José Quadros presentes à homenagem, Dilene Quadros destacou a emoção da família e agradeceu a lembrança dos amigos e da Prefeitura. “Fico muito feliz com essa lembrança. Zezé ainda está muito presente em nossas vidas, e para a família é muito importante saber que os amigos e colegas também não a esqueceram”. Também estavam presentes na inauguração da sala as irmãs Dileide e Marinalva Quadros, além de Emília Ribeiro, filha de João Ubaldo.

Maria José Quadros – Nascida em Jequié em 1952 e formada em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 1973, Maria José Quadros exerceu a maior parte da carreira na sucursal de O Globo, como repórter entre 1974 e 1985 e como chefe de Redação entre 1987 e 1993. Também foi chefe de Redação na Gazeta Mercantil, editora de Economia no Bahia Hoje e atuou na Revista Veja e nos jornais da Bahia e A Tarde.

Trabalhou ainda nas assessorias da Desenbahia e da então Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Sua última atuação foi como subeditora de Economia no jornal Correio, onde também assinava a coluna Negócios. Faleceu em Salvador em 6 de abril de 2013 e, além das filhas Taís e Sara, Zezé Quadros deixou quatro irmãs: Denise, Dileide, Dilene e Marinalva.

João Ubaldo Ribeiro – O ilustre filho de Itaparica, nascido em 23 de janeiro de 1941, foi jornalista e um dos principais nomes da literatura brasileira e mundial, tendo ocupado a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Começou no Jornalismo como repórter no Jornal da Bahia, em 1957, e atuou nos jornais Tribuna da Bahia, A Tarde, O Globo, Folha de S. Paulo e Frankfurter Rundschau (Alemanha). Foi bacharel em Direito pela Ufba, mestre em Administração Pública e Ciência Política na Universidade da Califórnia do Sul e professor de Ciências Políticas na Ufba.

O primeiro romance, Setembro Não Faz Sentido, foi escrito em 1963 e logo depois foi autor de diversas obras que se tornaram clássicos, como Sargento Getúlio (1971), Viva o Povo Brasileiro (1982), O Sorriso do Lagarto (1989) e A Casa dos Budas Ditosos (1999). Recebeu os prêmios Camões, Jabuti e os alemães Anna Seghers e Die Blaue Brillenschlange. João Ubaldo foi casado três vezes e teve quatro filhos: Emília, Manuela, Bento e Francisca. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 18 de julho de 2014. No mesmo ano, a Prefeitura do Salvador lançou o Selo Literário João Ubaldo Ribeiro, em homenagem ao jornalista e escritor.

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