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Assembleia Legislativa do RN: Audiência debate o que fazer para combater violência contra a mulher

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal

O que fazer para combater a violência contra a mulher?  “Não ter medo, não silenciar, não admitir e denunciar qualquer tipo de violência até que ela se acabe”.  Essa foi a resposta manifestada pelas participantes da audiência pública realizada nesta terça feira (25), no auditório da Assembleia Legislativa, numa proposição do deputado Kelps Lima (SD).

Além dessa orientação, a integrante da Guarda Municipal, Graça Melo fez o lançamento do que considera uma nova arma de combate à violência contra a mulher: o apito. “Quando ele soar significa dizer que estou em perigo. Vamos apitar até a violência acabar”, afirmou.

Realizada no “Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher”. a audiência registrou críticas dos participantes à falta de recursos do Estado, para o combate ás agressões e a lentidão de Justiça para punir quem as  cometem.

Na opinião da delegada de Defesa da Mulher, Karen Lopes, há situações complexas, com grande índice de violência doméstica. Ela disse que acredita em mudanças e que elas virão por meio da educação. “Não se deve aceitar qualquer violência contra as mulheres. A gente tem que continuar lutando, como mulher, como cidadã”, afirmou.

Durante as exposições foi colocado que a cada quatro minutos uma mulher é agredida em sua casa e por pessoa com quem convive. Vergonha e medo são as principais causas apontadas para não se separarem dos seus parceiros.

Ao final, o deputado Kelps Lima destacou a importância da audiência pública e o que de efetivo dela se tira. “Vamos levar muitos anos para se construir uma sociedade mais justa. E a muralha mais importante é a muralha cultural. De nada vai adiantar, se não tivermos uma cultura de respeito às nossas diversidades. A Assembleia Legislativa pode ser o grande palco para esses debates. É importante debater para se chegar às mudanças. É inadmissível a pessoa ser violentada por causa da sua cor, do seu gênero. Não aceitem violência. A Assembleia é uma entidade que está de portas abertas para a defesa dos direitos da mulher”, afirmou.

Participaram da Mesa dos trabalhos a secretária adjunta da secretaria municipal da Mulher e representante do Prefeito Carlos Eduardo, Vera Raposo; a Delegada Karen Lopes; a presidente da secretaria de Mulheres do Solidariedade, Luciana Bezerra; a vereadora Eudiane Macedo: a diretora geral do ITEP, Raquel Amaral; a representante da Associação de Mulheres de Carreira Jurídica, Nadjaluce Barros; o representante da Conselho Estadual de Direitos Humanos, Ivênio Hermes e o coordenador de Direito de Família da OAB-RN, Andrez Niger.

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