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Audiência na Assembleia discute Política Estadual de Negócios de Impacto Social. (Foto: João Gilberto).

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

O cenário atual, os desafios e as oportunidades geradas pela Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social foram discutidos em audiência pública, na tarde desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa. Proposto pelo deputado Hermano Morais (MDB), o debate fez parte do programa de ações da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, Indústria, Turismo, Serviços e Empreendedorismo.

“Nosso objetivo hoje é pensar em maneiras de criar condições para capacitar e estimular as pessoas que buscam trabalho a montarem seu próprio negócio, a fim de que tenham sucesso como empreendedoras e possam viver com dignidade”, explicou Hermano.

Para Mona Paula da Nóbrega, gestora de projetos de negócios de impacto social do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), “os problemas sociais e ambientais estão em todos os lugares e a intenção é que os empreendimentos olhem para essas dificuldades e tentem achar soluções práticas para elas”. Ainda segundo a gestora, uma empresa desse modelo precisa ser autossustentável e lucrativa ao mesmo tempo.

Sobre as iniciativas do Sebrae em relação a esses negócios, Mona Paula da Nóbrega explicou que são ministrados cursos de capacitação para empresas, consultores, colaboradores e clientes; que o Sebrae possui projetos de extensão em nove universidades do Estado; e que a instituição ainda conta com eventos promovidos por parceiros do projeto, ajudando a disseminar os conhecimentos.

Ainda de acordo com a gestora, ao fazer o mapeamento do Rio Grande do Norte, foram identificadas cerca de 33 empresas no Estado com esse perfil de impacto social. Ela destacou também a realidade atual do mercado, em que muitas empresas querem investir, mas há poucos projetos qualificados para receber esses investimentos.

Já o empresário potiguar Afrânio Miranda, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL), falou da importância do apoio estatal e da sustentabilidade. “O Estado do Rio Grande do Norte e o País precisam de políticas para que a pessoa possa produzir e ao mesmo tempo se sustentar. E também não basta empreender. É preciso fazer isso de maneira responsável, olhando o social e o ambiental. O empreendedor deve olhar para todos os lados e para as futuras gerações”, frisou o empresário.

A gerente executiva do Inova Metrópole, Parque Tecnológico pertencente ao Instituto Metrópole Digital (IMD) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Iris Gurgel, destacou a importância de projetos como esse para a sociedade potiguar.

“Esse tipo de política é uma grande parceria para a UFRN. Eu penso o quão sublime é você ter como missão da sua empresa transformar a vida de alguém. É uma empresa como outra qualquer, que tem a intenção de auferir lucro, mas tem um propósito maior de transformar a vida das pessoas”, disse.

A gerente executiva falou ainda sobre um trabalho desenvolvido pelo instituto na área empresarial. “O IMD forma pessoas jurídicas também. Nós temos uma incubadora de empresas. Elas já saem de lá graduadas e preparadas para entrar muito mais fortes no mercado competitivo de hoje”, comentou.

Representando a Secretaria Estadual de Tributação, Neil Armstrong de Almeida falou das políticas nacionais e locais ligadas à responsabilidade socioambiental das empresas, e ressaltou a importância do projeto para a população norte-rio-grandense.

O deputado Hermano Morais ainda convidou as universidades federal e estadual do RN a serem membros permanentes da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, Indústria, Turismo, Serviços e Empreendedorismo. Ele disse também que o Marco Legal sobre investimentos e negócios de impacto social pode transformar uma ideia em empregos, oportunidades e rendas para a população. E tudo isso com sustentabilidade.

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