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A presidente da Associação das Travestis Reencontrando a Vida do RN (ATREVIDA/RN), Jaqueline Brasil, distribui camisinha na entrada do Clube América.

O Rei Momo e a Rainha do Carnaval de Natal Charles Campos Gonçalves e Chimene dos Santos Nunes, fizeram a abertura do Baile das Kengas 2013.

Redação/eliasjornalista.com

Com o tema ”30 Anos Girando na Irreverência do Carnaval” o bloco mais debochado do Estado, realizou o tradicional Baile das Kengas na noite desta sexta-feira (1°), no Clube América, em Natal. A atriz potiguar Titina Medeiros, sucesso em rede nacional na TV Globo, com a personagem Socorro na novela Cheias de Charme, foi a Madrinha deste ano.

Na programação teve shows com a banda Perfume de Gardênia e Isaque Galvão, e participações especiais da cantora Kelly Wange e do DJ Allyson Medeiros.

O baile sofreu um atraso considerável por conta da interdição pelo Corpo de Bombeiros de algumas partes, inclusive o palco e a escadaria que dava acesso aos camarotes. Segundo os bombeiros, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) não estava regular. Esse documento, que é emitido por um engenheiro, informa quem são os responsáveis e quais são os direitos e as obrigações dos profissionais e usuários do evento.

A madrinha das Kengas 2013, Titina Medeiros, chegou ao Clube América por voltas das 2h30. Mesmo sabendo do ocorrido chegou com irreverência e atendeu os fãs que queriam tirar fotografias com ela, e levantou o clima do baile. “Sinto-me lisogiada porque admiro muito o baile das Kengas e honrada por ter sido escolhida a madrinha, de um bloco que faz parte da tradição do carnaval potiguar”, disse Titina.

Na calor e na irreverência do Baile das kengas, um tema tratado com seriedade. A presidente da Associação das Travestis Reencontrando a Vida do RN (ATREVIDA/RN), Jaqueline Brasil, que distribuía camisinha na entrada do Clube América, falou sobre responsabilidade social. “Apesar de estarmos em período carnavalesco, estamos aqui para reforçar a questão da prevenção com relação a epidemia da Aids, o avanço do Crack e outras drogas. Agente luta pela questão da igualdade e apesar do preconceito que sofremos, temos também a responsabilidade social com todos estes temas”, destacou Jaqueline.

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