Escritos da Alma – a ciência da gratidão com a realidade da ingratidão –

Os seres verdadeiramente do bem, que na essência de suas ações e atuações, de fato levam em conta o aspecto humano, a importância de ter olhar carinhoso para o próximo, socialmente e em todas as nuances da vida, vivem a dor e a delícia de ser como são, naturalmente.

A delícia ocorre quando as ações são efetivas e suas bondades em geral reconhecidas, não pelo ângulo do ego, e sim pela educada e necessária recepção ao ato, completando de maneira perfeita o se doar e a boa energia amorosa do receber.

Mas tem a dor, e ela não é fácil de recepcionar. Você se doa, seja em qualquer sentido, move uma energia, e recebe em troca uma ingratidão, uma onda tsunâmica de alheamento, indiferença, e algumas vezes até de negatividade.

Imagina você mover uma montanha para um lugar agradável, na boa fé da ação certa, e o solo a receber tal nova situação favorável, nega o chão, reclama o movimento e acha ruim o ato.

Puts, acontece, quantas situações de pessoas bem intencionadas, ávidas por bondades, loucos por agradáveis momentos, recebem em troca alheamentos, críticas e desapreços?

O mundo da gratidão não é fácil, para uns é algo extremamente plausível, totalmente identificável dar o obrigado, reconhecer a atitude, elogiar, amplificar, fazer parte e aumentar a ola.

Mas tem a trava, o sujeito(a) que não percebe, imune ao bem, que só se move para complicar, criticar, mandar se ferrar, ou tirar proveito.
Os que movem o mundo na vibe de empoderar o bem, não querem gratidão para inflar o ego, necessitam de gratidão para encher o balão do oxigênio que os move, o que torna o planeta respirável de boas atitudes e maravilhosas ações.

Quem não tem gratidão pelas coisas que recebe, torna a aura planetária pobre, sem vida e contribuem para nosso fim.
Os que produzem ações que merecem gratidões são as almas boas do planeta, e para eles, toda minha: gratidão.

Luzzzz

Flávio Rezende aos dezoito dias, décimo primeiro mês, ano dois mil e vinte e três. Copacabana. RJ-BRASIL.

Crônica de Flávio Rezende “Escritos da Alma”: – o foco determina sua maneira de viver –

Ao longo de nossa existência temos a oportunidade de conviver com todo tipo de gente.
Tem o boa praça, amigável, prestativo, solidário, vai para seu aniversário, prestigia suas atividades culturais etc, mas tem o egoísta, que só lhe procura para o dinheiro emprestado que nunca reaparece, que pede para você resolver as coisas para ele e, quando você precisa, sempre não pode, e tem o famoso FDP, que sempre que pode, lhe fode sem piedade.
Num outro nível de reflexão, tem aquelas pessoas que convivemos que não nos passam seus problemas, as vezes só de leve, mas não lhe jogam aquele peso pesado de mágoas e tristezas, e tem o animado, que faz questão de lhe incluir em sua felicidade contagiante.
Eis um planeta que tem de tudo e em tendo, vamos navegando nas diversas formas de interagir com as tempestades e as calmarias, que determinam nossos prazeres e/ou bodes.
Entrando num terceiro nível de reflexão, tem os relatos midiáticos, onde encontramos seres que fazem dos pequenos problemas, big posts de reclamação e insatisfação, enquanto outros tem até problemas maiores, mas os colocam num contexto mais reflexivo, informando para provocar pensamentos e não para gerar pena.
Estando no Rio, cidade que sou apaixonado desde sempre, tive celular roubado num engarrafamento e abertura de janela de carro para alívio de calor.
Fiz o post do ocorrido sem nenhum juízo sobre o ladrão, pois sei que existem peças ruins em nosso planeta desde seu nascimento, fiz apenas um relato – até poético do ocorrido, mas eis que a pluralidade dos seres se apresenta, com os que desejam boa sorte na solução dos eventos pós, enquanto outros politizam, esquecendo que no governo do bezerro de ouro que idolatram, os mesmos ladrões já atuavam e existiam.
Enfim, eis nós, solidários, amáveis, compreensivos ou amargos, mentirosos e sem caráter.
Apesar de ter sido assaltado, meu foco no Rio não mudou, junto com minha filha ignoramos este evento e continuamos circulando, celebrando estarmos juntos, fotografando, andando de metrô, supervia, uber e amando a vida, as interações humanas e a benção de estar uma semana na cidade maravilhosa.
Eu refletindo sobre tudo cheguei a seguinte conclusão: fui roubado na frente de minha filha e não passei para ela nenhuma mágoa e desilusão com relação ao ser humano.
Quero que ela entenda que isso é um ruído, uma poeira, que o macro, o big, o ouro da mina, é amar a vida e curtir as possibilidades dos deslocamentos, agregando a existência os sabores, os amores, as paisagens, os momentos juntos, a celebração da vida em seu lado bom, que nos eleva e promove os pensamentos altruístas.
Ela parece ter entendido. Estamos desde então em amor crescente e juntinhos, celebrando este momento potente.
Luzzzz

Flávio Rezende aos dezesseis dias, décimo segundo mês, ano dois mil e vinte e três.
Copacabana, RJ. 20h27.

Maciel Salú.

Convidado especial das comemorações do Dia da Consciência Negra, o rabequeiro, cantor, compositor e mestre de maracatu-rural Maciel Salú participa de debate e faz pocket show neste sábado (18), no Espaço Cultural Ruy Pereira (Centro Histórico). A programação é organizada pela Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte), também terá o Zambê do Mestre Marcelo Pernambuquinho (Tibau do Sul) na segunda-feira (20), encerrando a programação especial.

Militante das tradições populares e de uma das famílias mais expressivas na cultura popular de Pernambuco, Maciel Salú é filho do conhecido Mestre Salustiano (1945-2008) e o nome mais expressivo da rabeca pernambucana em sua geração.

A programação no sábado começa às 18h com Mesa Redonda com Maciel Salú e o jornalista Hugo Vieira (Tv Tropical) e na sequência um pocket show do artista pernambucano Salu, que apresenta seu último trabalho “Ogum”, com forte referência da cultura afro-indígena brasileira. Nele, o artista pernambucano apresenta sua homenagem em forma de canção a seu orixá, que é responsável por ensinar aos homens a caça, o trabalho com o ferro e as artes da forja e da guerra.

“Em Ogum, a gente traz um pouco mais das peles, do Ilú, das congas, da alfaia. Na música-título, uma guitarra e um baixo fazem parte do arranjo, que traz elementos de terreiro, mas com outra roupagem. Os arranjos são construídos por mim e pelos integrantes da banda”, explica Maciel.

SEGUNDA-FEIRA COM ZAMBÊ

Na segunda-feira (20) a programação especial em comemoração ao Dia da Consciência Negra segue no Espaço Cultural Ruy Pereira com o Seminário Axó, a Tradição das Roupas de Axé (2ª edição) e Judson Bezerra, com mediação de Yara Costa (Secretária Municipal de Igualdade Racial), a partir das 18h30.

Na sequência é a vez do Zambê do Mestre Marcelo Pernambuquinho (Tibau do Sul) se apresentar encerrando a programação elaborada pela Prefeitura do natal dentro da programação do Natal em Natal.

Roda de Samba do Vagabundo com homenagens e atrações especiais.

A tradicional Roda de Samba do Vagabundo, que agita o bairro das Rocas a cada segunda-feira, terá programação especial nesta edição com apoio da Prefeitura do Natal, através das secretarias de Cultura e de Igualdade Racial e Direitos Humanos, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

Antes do tradicional samba, haverá homenagem a 10 pessoas negras que são referências na luta antirracista da cidade do Natal. A ação integra a programação especial da Prefeitura do Natal que acontece desde a sexta-feira, reunindo shows, debates e homenagens.

Depois das homenagens começa a parte musical da Roda de Samba Segunda de Vagabundo reunindo Asé Delas e a Bateria da Balanço do Morro, na Rua Pereira Simões, bairro das Rocas, a partir das 18h

Prefeito Eraldo Paiva durante evento de incentivo cultural.

Em uma celebração marcante em alusão ao Dia Nacional da Cultura, comemorado no mês de novembro, a Fundação Municipal de Cultura Dona Militana promoveu um evento emocionante em São Gonçalo do Amarante, direcionando um investimento significativo de 61 mil reais para impulsionar e reconhecer a riqueza cultural local, iniciativa pioneira e de suma importância para o cenário cultural da região.

A Fundação Municipal de Cultura Dona Militana entregou os valores de incentivo aos contemplados no Edital de Fomento aos Grupos Folclóricos e Parafolclóricos, além dos grupos vencedores do Festival de Folclore Mestre Pedro Guajiru. Os grupos contemplados no Edital de Fomento receberam um apoio considerável, com cada um recebendo o repasse de 10 mil reais, totalizando um investimento de 50 mil reais. Este valor histórico reflete o compromisso em fortalecer a cultura local, e o prefeito da cidade, Eraldo Paiva, enfatizou a importância desse apoio ao dobrar o incentivo neste ano:

“Investir na cultura é preservar a alma da nossa comunidade. São Gonçalo é reconhecida como o Berço da Cultura Popular, e é nossa responsabilidade honrar e apoiar as expressões culturais que nos tornam únicos.”

Além disso, o evento contemplou os vencedores do Festival de Folclore, distribuindo prêmios que somaram 11 mil reais. As escolas participantes demonstraram excelência em suas performances, destacando-se as escolas Maria de Lourdes, José Moacir e Roberto Freire, recebendo reconhecimento financeiro por seu talento e empenho na preservação das tradições.

Houve também uma bela homenagem às personalidades que contribuíram significativamente para a cultura local através da Comenda Mestres da Cultura. Fernando Jacinto do Nascimento (Curripi), José Oliveira de Melo, Francisca Ferreira de França (Dona Chiquinha), Manoel Ferreira da Silva (Ferreirinha), Sephora Bezerra e Ivani Machado foram reconhecidos por suas contribuições à produção, difusão e valorização da cultura e arte em suas diversas modalidades.

O presidente da Fundação de Cultura Dona Militana, Josenildo Campos, expressou a importância dos incentivos à cultura e o envolvimento das escolas no Festival de Folclore. “Os incentivos à cultura são essenciais para promover o florescimento das tradições locais. O engajamento das escolas no Festival de Folclore é um reflexo do compromisso crescente com a preservação e promoção das expressões culturais, garantindo que nossas raízes sejam transmitidas e celebradas e que nossos jovens conheçam a história e cultura da nossa cidade”

Com os incentivos já repassados, os grupos culturais iniciaram melhorias em suas estruturas para futuras apresentações. “Este incentivo veio em um momento crucial para nós, com ele conseguimos adquirir instrumentos novos que serão essenciais para aprimorar nossas apresentações. É um passo importante para preservar nossa tradição cultural e garantir que o Boi Calemba Pintadinho continue ocupando muitos espaços”, compartilhou Kleber Teixeira, brincante do grupo centenário Boi Calemba Pintadinho.

Além das premiações, também foi entregue ao Prefeito Eraldo Paiva, um relatório da conferência municipal de cultura, que sugere medidas e políticas públicas para o setor, como a criação da Secretaria Municipal de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura.

Duo Sete Cordas & Piano no Concertos Potiguares deste sábado (18).

O Concertos Potiguares deste sábado(18) recebe o Duo Sete Cordas & Piano, no auditório do Parque da Cidade, às 16h. A formação que tem como finalidade a soma de dois grandes artistas em um momento especial, executando clássicos da música brasileira, através do piano de Johny Casanova e do violão de sete cordas de Toninho Breves.

A amizade entre os artistas, forjada nas envolventes jam sessions nas noites de Pipa tornou-se a base sólida para a criação de um duo musical único. Impulsionados pela identificação mútua com referências musicais, decidiram unir forças para enriquecer a cena cultural do estado e imortalizar sua sintonia em um show especial. O espetáculo promete ser uma celebração vibrante, repleta de improvisos envolventes e interpretações marcantes que reverenciam e perpetuam a essência do jazz.

No repertório, despontam trilhas brasileiras de enorme sucesso, assinadas por renomados compositores como Moacir Santos, Tom Jobim, Milton Nascimento, Dominguinhos, João Donato, Edu Lobo e Chico Buarque, entre outros. O diferencial reside não apenas na escolha cuidadosa das composições, mas também nos arranjos elaborados pelos próprios artistas.

A proposta dos artistas transcende o simples entretenimento, visando também à promoção e valorização da rica cultura musical do estado. O palco torna-se o epicentro de uma experiência que não apenas entretém, mas também educa e enriquece o público, evidenciando a sinergia única que permeia a trajetória conjunta desses talentosos músicos.

Dessa forma, a fusão de influências, a maestria nos arranjos e a paixão pela improvisação convergem para criar uma atmosfera musical ímpar. O público pode aguardar um espetáculo memorável, onde a energia criativa desses artistas se entrelaça, proporcionando uma experiência auditiva que transcende as fronteiras do tempo, reverenciando o jazz e contribuindo para a perpetuação da rica herança musical brasileira.

O projeto Concertos Potiguares acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura do Natal pela Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro do Hospital do Coração, além do apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e da Padaria Hora do Pão.

‌Serviço

Projeto: Concertos Potiguares
Show: Duo Sete Cordas & Piano
Local: Auditório do Parque da Cidade
Endereço: Av. Omar O’ Grady, 8080, Candelária
Dia: 18 de novembro (Sábado)
Horário: 16h
Acesso ao Parque e Show: gratuitos

Repertório gospel predomina na segunda noite do Enconat 2023.

Na segunda noite do 29º Encontro de Corais da Cidade do Natal e 21º Encontro Nacional de Coros em Natal (Enconat), o Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), encantou a todos os presentes, com sete atrações de canto coral. O evento acontece até o próximo sábado no auditório do Cemure.

Na primeira fila do auditório, o secretário adjunto de Administração Geral da Secretaria Municipal de Educação, Aldo Fernandes de Sousa Neto, externou admiração pela excelência dos corais. “Um evento bastante importante que começou com apresentações de alto nível. O 29º Encontro de Corais trouxe para o Cemure mais uma vez momentos telúricos e sem sombra de dúvidas, atrações culturais belíssimas. Nestas duas noites de concertos oficiais, tivemos grandes corais e dentro desta maestria acreditamos que continuará nos dias seguintes de Enconat”, afirmou o adjunto da SME-Natal.

As performances, que muitas vezes, emocionaram o público presente, incluíram a participação especial da Banda Filarmônica Ferreira Itajubá, o Coral Feminino Luz do Sol, Coral 3ª Voz, Coral Nossa Voz, Coro Canto Paramirins (Parnamirim/RN), Coral da Igreja Batista Zona Sul e o Coral Vozes do Torreão (João Câmara/RN).

“As expectativas sempre são as melhores possíveis. Ontem nós tivemos belíssimos corais, a cada dia mais se fortalece essa proposta do canto coral, mas a gente precisa intensificar cada vez mais, a cultura desse tipo de atração aqui no nosso município”, pontuou a regente do Coral 3ª Voz, Tércia Maria de Souza Silva.

Socorro Paula Torres, presença constante e entusiasta do evento, já foi coralista e hoje é uma espectadora do Enconat. Ela destaca a extrema importância do evento para o município, ressaltando a oportunidade de apreciar o talento dos corais das igrejas locais. “O Enconat é mais do que um evento, é uma celebração da nossa identidade, um incentivo de arte e cultura que nos define como comunidade. Ver os corais das igrejas locais brilhando no palco é testemunhar a riqueza musical que temos em nossa cidade”, citou Socorro Torres.

“Fazer parte do Enconat como coralista é um privilégio, pois cada um de nós desempenha um papel vital na criação de uma harmonia única. É incrível como a música tem o poder de unir corações e transcender barreiras. Em cada nota, sinto a conexão profunda que temos como grupo”, declarou o coralista Auciomar Soares de Ciqueira, do Coral 3ª Voz. O grupo apresentou as canções “Pie Jesu” de Mary Lynn, “Todo Azul do Mar” de Ronaldo Bastos e “Descobridor dos 7 Mares” de Gilson Mendonça, Miguel Leite e W. Franklin.

O 29º Encontro de Corais da Cidade do Natal e 21º Encontro Nacional de Coros em Natal não apenas proporciona um espetáculo musical de qualidade, mas também fortalece os laços culturais da comunidade, promovendo a valorização da arte coral. Eventos como esse reforçam o compromisso da Prefeitura do Natal em celebrar e preservar tradições musicais