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Crédito da Foto/Elias Medeiros.

A Pesquisa FIERN/Conectar de intenções de voto para o Governo do Estado, no levantamento estimulado, mostra a governadora Fátima Bezerra (PT), em primeiro lugar, com 51%. Em segundo, está o senador Styvenson Valentim (Podemos), com 15%. O ex-deputado Fábio Dantas (Solidariedade) fica em terceiro, com 10%.

A candidata Rosália Fernandes (PSTU) aparece com 2% das intenções de votos, no levantamento estimulado. Estão com 1% nessa pesquisa FIERN/Conectar: Clorisa Linhares (PMB), Rodrigo Viera (DC), Bento (PRTB) e Daniel Morais (PSOL). Nazareno Neris não pontua. O índice de respostas “branco, nulo e nenhum” fica em 13%; e “não sabe” ou “não respondeu”, 5%.

Fátima Bezerra lidera com 51%; Styvenson tem 15%; e Fábio Dantas, 10% .

Na estratificação por regiões, na sondagem estimulada, o percentual mais expressivo de Fátima Bezerra é na região Oeste, onde ela chega a 61%. O menor percentual da governadora é em Natal, onde aparece com 40%. Os melhores percentuais de Styvenson são em Natal, e nas regiões Leste e Central; nas três ele está com 17%. Na Região Oeste, o senador que concorre ao governo tem 10%. Fábio Dantas tem o melhor desempenho na Região Leste e em Natal, onde vai a 14%; e o pior, na central, com 7%.

Espontânea

No levantamento espontâneo, a governadora Fátima Bezerra tem 37%; Capitão Styvenson e Fábio Dantas ficam empatados, com 7%. Clorisa Linhares é citada por 1%; e outros nomes, por 4%. Ainda responderam “nenhum, branco e nulo”, 14%; e não souberam ou não quiseram responder, 31%.

Grau de definição

A pesquisa FIERN/Conectar também fez a sondagem sobre o grau de definição do voto para governador. Nesta escolha, 67% afirmam que estão decididos e não vão mudar de opinião; 9% responderam que estão quase decididos, mas ainda podem mudar; 3% se sentem seguros, mas têm boa chance de mudar; e 18% não estão nada decididos e a escolha é apenas momentânea; 3% não sabem ou não responderam.

Segundo turno

No levantamento da Pesquisa FIERN/Conectar, há também a aplicação dos cenários de intenções de voto para um eventual segundo turno. Foram simulados segundos turnos com Fátima Bezerra e Capitão Styvenson e com Fátima Bezerra e Fábio Dantas.

 

No primeiro cenário, Fátima Bezerra tem 58%; e Styvenson, 30%. As respostas “nenhum, branco e nulo” somaram 10%; e não sabe e não responderam 2%.

No outro cenário, Fátima Bezerra também fica com 58%, e Fábio Dantas com 27%. Nenhum, branco e nulo, 12%, não sabe, não respondeu, 3%.

Rejeição

Na sondagem de rejeição, Styvenson tem 28%; Fátima Bezerra, 27%; Fábio Dantas 22%; Bento, 16%; Rosália Fernandes e Danniel Morais, 13%; Rodrigo Vieira e Nazareno Neris, 12%; e Clorisa Linhares, 11%. Responderam que poderiam votar em todos, 3%; e não sabe ou não responderam, 19%.

Dados técnicos
A coleta das entrevistas foi realizada entre os dias 21 e 24 de setembro de 2022. A margem de erro máxima estimada da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais apresentados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Foram realizadas 1.000 entrevistas entre eleitores do Rio Grande do Norte, em 50 municípios potiguares. A pesquisa foi feita pela Conectar para a FIERN, com números de registro RN-03213/2022 e BR-00546/2022.

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Lilia Saldanha propõe que RN crie café cidadão nas escolas para mães dos alunos.

Para muitas crianças e adolescentes, a merenda escolar é a primeira refeição do dia. Isso ficou claro com a insegurança alimentar agravada durante a pandemia. Com esse cenário, a candidata a deputada estadual Lilia Saldanha (Solidariedade) defende que o Estado crie um café solidário, como o café cidadão, mas que seja servido nas escolas, para as mães que forem deixar seus filhos para a aula.

 

“Para muitas mães é um alívio o dia de aula, pois elas sabem que seus filhos terão uma alimentação decente com a merenda escolar. Muitas saem para trabalhar sem se alimentar. Outras estão desempregadas e vivem da própria sorte para trazer comida para casa. A escola pública precisa amenizar o sofrimento dessas mães. Termos um café solidário nas escolas, produzido com a estrutura de cozinha e refeitório que as escolas já tem, seria muito viável. Além de forçar a presença da família nas escolas”, defende Lilia Saldanha.

 

O Rio Grande do Norte tem 1,15 milhão de pessoas vivendo na extrema pobreza (com uma renda per capita de até R$ 105 por mês), e outras 154 mil em situação de pobreza. “É urgente matar a fome das mães e suas crianças”, ressalta a candidata a deputada estadual.

 

Em suas redes sociais, Lilia Saldanha também defendeu linha de crédito especial, via AGN – Agência de Fomento do Estado, para mulheres empreendedoras. “É o Estado ajudar a financiar, com carência e sem juros, a compra de equipamentos para feirantes, artesãs, doceiras, costureiras, além da possibilidade de utilização desses recursos para que elas reformem e estruturem suas cozinhas e ateliês. Nossas mulheres são talentosas e precisam de ajuda para colocar seu próprio negócio”, exemplificou Lilia Saldanha.

 

Entre as outras propostas de Lilia para as mulheres, ela destacou ações como: apoio para mães e avós de dependentes químicos; prioridade de cirurgias reparadoras para mulheres vítimas de violência; difundir a educação sobre a Maria da Penha nas Escolas; garantir que as cidades polos do RN contem com UTI Neo Natal; entre outras ações que dêem dignidade às mulheres.

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Crédito da Foto/Bruno Martins.

Rafael, candidato a senador pelo PSB, participou de grande carreata pelas ruas de Mossoró por mais de quatro horas, neste domingo (25). Ao lado de candidatos a deputado estadual e a deputado federal do PSB e de apoiadores, Rafael recebeu inúmeras manifestações de apoio e de carinho por onde passou.

Dentre as lideranças que participaram do movimento, os candidatos a suplente, deputado Souza, Pablo Aires, Sandra Rosado, Larissa Rosado, Thabatta Pimenta, Henrique Alves, Alline Fernandes e Nina Campello.

“Foi incrível. Tenho a alegria de ser sempre muito bem recebido pelo povo de Mossoró. Estamos com as forças renovadas para essa reta final da campanha. Os mossoroenses mostraram que são livres e sabem que têm opção para o Senado”, declarou Rafael.

Em seu discurso durante o evento, Rafael afirmou: “Precisamos eleger um candidato que está comprometido e alinhado com uma agenda de recuperação de direitos sociais perdidos. Eles não estão, eu estou, por minha história de coerência e de lutas em favor do trabalhador, do aposentado e do mais humilde”, afirmou Rafael aos presentes.

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Campanha de Paulinho Freire cresçe, ganha visibilidade e aceitação por todo o RN.

O candidato a deputado federal, vereador e presidente da Câmara de Natal, Paulinho Freire, tem aparecido como um dos mais citados em todas as pesquisas eleitorais divulgadas no RN. De acordo com analistas políticos isso se deve ao fato de que a campanha de Paulinho tem conseguido marcar presença e ganhar grande visibilidade em todo o Rio Grande do Norte.

Nos últimos dias prefeitos e vices, ex-prefeitos, vereadores e lideranças de mais de 11 municípios potiguares (São José do Campestre, Pedro Velho, Arez, São Paulo do Potengi, Santana do Matos, São Vicente, Currais Novos, Jandaíra, Guamaré, Macau e Natal), receberam Paulinho com grandes movimentações e reuniões que marcaram a agenda deste último final de semana de campanha.

“Só tenho a agradecer a cada um pela confiança em nosso nome. Onde chego, recebo o carinho das pessoas e percebo como o povo abraçou nossa campanha. Tenho procurado atender a todos os chamados, em todos os lugares. Onde não consigo ir pessoalmente, estamos enviando amigos e apoiadores do nosso grupo político para levar nossa voz, prestar contas do nosso trabalho e falar sobre nossas propostas para o futuro do RN”, ressaltou Paulinho.

BANDEIRAÇO 4488

Neste domingo (25), apoiadores e população em geral se reuniram para realizar um grande bandeiraço na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Ponta Negra, e depois seguiram em carreata até a Cidade da Esperança. O ato marcou o último final de semana de campanha e mostrou a força de Paulinho em Natal.

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Crédito da Foto/João Gilberto.

A manhã desta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa foi repleta de reflexões acerca da prevenção e do combate ao suicídio. Isso porque foi realizada audiência pública, de propositura da deputada Cristiane Dantas (SDD), com o tema “Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio”.

“Essa audiência pública tem um propósito social e em defesa da vida. O mês de setembro está chegando ao fim, mas estamos aqui para propagar a mensagem da campanha do Setembro Amarelo, pela valorização da vida e prevenção do suicídio. Sabemos que um dos efeitos da pandemia foi o crescimento dos casos de ansiedade e depressão, portas de entrada para transtornos mentais mais severos”, iniciou a deputada.

Segundo a parlamentar, em Natal, o atendimento de pessoas com algum transtorno mental cresceu mais de 32% desde 2018. “Com base em dados do ano passado, colhidos pelo Ministério da Saúde, Natal foi apontada como a segunda capital do nordeste com o maior número de pessoas, maiores de 18 anos, que relataram diagnóstico por depressão. Com 11,8% dos adultos natalenses nesse quadro, nós ficamos atrás somente de Recife, que apresentou índice de 12,5%”, acrescentou.

Ainda de acordo com Cristiane, em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de 700 mil suicídios foram registrados em todo o mundo, sem contar os episódios subnotificados. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia no nosso País.

A deputada destacou ainda que praticamente 100% dos casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Além disso, os transtornos mentais têm sido uma grande preocupação dos pais de adolescentes.

“A questão da automutilação, da dependência tecnológica e os conflitos de desenvolvimento que a própria idade traz são situações infelizmente presentes para uma parte dos jovens. Por tudo isso, é importante falar sobre esse assunto, para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha”, disse, frisando que “a palavra de ordem é conscientização, com empatia, respeito e menos preconceito sobre os transtornos emocionais e para pedir ajuda profissional”.

Em seguida, o debate se iniciou com o relato de Elizabeth de Araújo, de 43 anos. “Meu histórico de tentativas é extenso, e eu perdi a conta de quantas foram. Mas depois da última, de uma forma inexplicável e com a certeza de que Deus foi o principal autor da preservação da minha vida, eu estou aqui para contar minha história e tentar ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo problema, porque de fato a vida é o melhor caminho”, detalhou.

Segundo Elizabeth, ela não tinha o entendimento do valor da vida, porque a depressão faz com que a pessoa perca as esperanças em tudo e em todos. “Tudo era cinza para mim. Eu não via cor em absolutamente nada. E eu buscava na morte a tentativa de acabar com a dor, com a angústia e com a falta de coragem para lutar contra tantas coisas que me machucavam. Então, por falta de força e incentivo familiar, eu não conseguia passar por essa doença”, contou.

Elizabeth disse ainda que após sua última tentativa de suicídio, arrependeu-se muito e criou forças e vontade para lutar. “Foi ali que eu realmente me arrependi de todas as vezes que atentei contra minha vida. E hoje eu me sinto feliz de verdade por estar viva. Não tem dinheiro no mundo que pague isso. O maior valor que nós carregamos é a nossa vida, com todas as suas dificuldades, porque elas estão aí para nos fazer crescer”, enfatizou, acrescentando que sua intenção hoje é de ajudar as pessoas que pensam em acabar com suas vidas.

“Avaliando hoje tudo que passei e tudo que fiz, eu me sinto muito incomodada em saber que muitas pessoas continuam tentando. É uma dor imensurável. E a gente não quer isso. A gente só precisa de ajuda, de apoio, de esclarecimento, para que isso passe. E eu creio que passa, porque passou para mim, e eu sei que não volta mais”, concluiu.

Na sequência, a psicóloga Milla Marinho, especialista em prevenção do suicídio, começou seu discurso agradecendo o depoimento de Elizabeth e ressaltando a importância de poder ouvir histórias como a dela, já que a prevenção se inicia na informação e no debate.

“A prevenção começa com espaços como esse, de escuta e troca, não apenas nas cartilhas e ações. É preciso mudarmos nossas atitudes e pensamentos sobre o suicídio. Então, antes de passar qualquer conhecimento, eu peço para que todos reflitam sobre a forma como estamos vivendo. Por que as pessoas estão querendo morrer? Que sociedade é essa que faz as pessoas interromperem suas vidas?”, indagou.

Segundo a psicóloga, sempre que fala sobre o tema, ela convoca as pessoas para uma reflexão interna. “Muito se fala na prevenção para o outro, como se o suicídio fosse muito distante de mim. Mas como nós estamos vivenciando nossas emoções? Como acolhemos o sofrimento (uma angústia, uma ansiedade, uma perda)? Essa semana eu escutei de um paciente que está muito difícil viver e ser feliz hoje em dia. E é verdade. É que estamos numa era em que temos que nos encaixar em tudo. Temos que ser, temos que ter, temos que fazer. É uma era acelerada, em que não temos paciência para ouvir um áudio de WhatsApp na velocidade normal. Portanto, a gente precisa entender que a prevenção ao suicídio não é distante, para o outro; ela começa dentro de mim, de cada um de nós”, disse.

A psicóloga Milla Marinho explicou que a tríade da prevenção é “conscientização, competência e diálogo”.

“Mas, para além disso, eu trago essa reflexão da atitude. Quais crenças carregamos sobre o suicídio? Será que acolhemos ou julgamos? Eu atribuo a uma falta de Deus, covardia, ato heroico? Ou eu tento acolher? É preciso entender que suicídio é um adoecimento mental, que pode acontecer com qualquer um. Quem aqui pode garantir que não vai ter diabetes, infarto, câncer? E uma doença mental? A gente precisa aprender a separar doença física de doença mental, olhar para si na totalidade”, destacou.

A profissional esclareceu também que não existe um perfil suicida e que, quando o suicídio acontece, ele é um processo intenso de dor.

“Quando a pessoa está em sofrimento, ela não consegue ter percepção de realidade nem clareza sobre seus pensamentos. Ela não está sendo heroica, ela simplesmente não viu saída, porque não conseguiu ver a luz no fim do túnel”.

Ainda de acordo com a psicóloga, é muito comum atrelar o suicídio aos transtornos mentais, e isso está correto, mas essa não é a única causa.

“Existem outros casos que não têm histórico de transtornos mentais. São crises circunstanciais que passamos na vida, que podem nos levar a um colapso existencial e a um nível de desespero tão grande a ponto de nos fazer sentir que aquela dor é inescapável, intolerável e insuportável. Então, eu atendo pacientes com transtornos mentais, sim; mas eu também atendo pessoas sem diagnóstico, que possuem um sofrimento silenciado há muito tempo, e quando a gotinha transborda no copo, elas se desesperam e o suicídio pode acontecer”, detalhou Milla Marinho.

Segundo a profissional, não se fala mais o termo “cometer” suicídio, porque isso remete à ideia de crime. “No passado, o suicídio era visto como pecado mortal, crime ou falta de honra. Por isso não usamos mais esse termo. Mas que bom que a ciência evoluiu e nos mostrou que é um processo de adoecimento. Além disso, é importante tomar cuidado com as palavras utilizadas nas campanhas e nas mídias, falando de forma respeitosa, cuidadosa e com muita competência, pois uma palavra pode ser muito prejudicial para um sobrevivente ou um familiar enlutado”, acrescentou.

A respeito dos fatores de risco, a psicóloga esclareceu que não se utiliza mais o termo “sinais”.

“Existem alguns aspectos a serem destacados, sim, que hoje são ditos ‘fatores de risco’, mas é importante frisar que eles não definem nada sozinhos. Então, transtornos mentais, histórico de traumas, de abusos, perdas, ser pertencente a grupos vulneráveis (indígenas, negros e LGBTQIA+), além de tentativas anteriores são considerados fatores de risco. Mas isso não quer dizer que a pessoa será eternamente um possível suicida. Tivemos a fala da Elizabeth para provar isso hoje. O importante é a pessoa buscar ajuda, se cuidar e estar atenta às suas dores e emoções”, ressaltou Milla Marinho.

Finalizando seu discurso, a psicóloga pediu que mais ações sejam feitas em prol da saúde mental, o ano inteiro, “pois a informação é muito relevante para a prevenção. Mas isso deve ser feito com muito respeito e acolhimento. É preciso acolher as pessoas, porque a tentativa é para chamar a atenção, sim, mas não como muita gente pensa. É um pedido de socorro, e nós precisamos atendê-lo”, concluiu.

Dando continuidade aos pronunciamentos, Débora Sampaio, mestre em Psicologia da Adolescência, também agradeceu a oportunidade de falar sobre o tema e destacou o fato de que o suicídio é um adoecimento, e ninguém escolhe adoecer.

Acerca da juventude atual, a psicóloga disse que eles estão vivendo num cenário de vínculos frágeis e lidando com uma sociedade extremamente competitiva e narcisista, em que as redes sociais são potencializadoras da chamada ‘positividade tóxica’.

“Eu escuto constantemente os adolescentes dizendo que não queriam que as redes sociais existissem: ‘Débora, eu entro lá e fico triste, porque eu vejo fulana de tal viajando e vejo a família perfeita dela’. E como eu explico certas coisas para um ser tão imaturo e ainda em formação? Porque a adolescência é um segundo nascimento, desta vez para o social. O ser começa a sair da família para o mundo, começa a responder pelas suas ações, começa a ser cobrado, exigido”, detalhou.

Débora Sampaio explicou também que nós estamos diante de uma geração muito adoecida emocionalmente, em que o suicídio é a terceira maior causa de morte, a depressão está tomando conta e que não consegue mais olhar para o futuro de uma forma positiva.

“Isso é muito triste. Nós temos uma geração intoxicada eletronicamente. Hoje a dependência tecnológica é um transtorno mental. Na China, por exemplo, já existem mais de 100 hospitais para tratar disso. E em Taiwan há uma lei que limita os horários de acesso à Internet, para jogar etc. E aqui, o que estamos fazendo?”, chamou para a reflexão.

Segundo a mestre em Psicologia da Adolescência, nós precisamos refletir muito sobre qual é o lugar das relações humanas na nossa vida. “E olhe que somos adultos. Agora, imaginem isso na mente das crianças e adolescentes. E ainda teve o problema da pandemia. Na fase em que eles deveriam começar a conhecer o mundo externo, tiveram que ficar em casa, longe dos amigos e de muitos familiares, fora todas as perdas para a morte. Então, nós não podemos fechar os olhos. É uma geração diferente, com demandas muito específicas, as quais não podemos desvalorizar”, enfatizou.

Ao final do seu discurso a psicóloga convocou a sociedade para validar o sofrimento, justificando que quando se fala em suicídio, não se está falando de fraqueza nem de coragem, mas de muito sofrimento e desespero.

“Portanto, a minha fala hoje é para que possamos olhar para essa geração, que é a primeira de nativos digitais; que teve sua infância e adolescência atravessada pela pandemia; e sobre a qual os autores dizem que só vamos ter noção do impacto na saúde mental daqui a uns 10 anos, mas que nós já vemos nas escolas, com as automutilações e os suicídios. Por isso, a gente precisa acolher e dar espaço para eles falarem. A gente não pode desqualificar o sofrimento deles só porque é diferente do nosso”, finalizou.

Na sequência, a psiquiatra Adriane Caldas, preceptora da Residência em Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), que além de trazer dados epidemiológicos sobre o suicídio, frisou a importância de se debater o tema e propagar as informações, para que se possa salvar cada vez mais vidas.

“Em 2014, o Ministério da Saúde criou, juntamente com a Associação Brasileira de Psiquiatria, o Manual de Instruções para Prevenção do Suicídio, direcionado ao pessoal da área de Saúde, mas também para a população. E em 2017 foi feito outro manual, pensando em ações para prevenir o suicídio e reduzir a estatística em 10%, até 2020. Infelizmente a meta não foi cumprida, mas essa cartilha é muito importante para todos, já que a maioria dos pacientes não procura inicialmente o psiquiatra nem o psicólogo. Eles têm mais contato com o agente do posto de saúde ou com o assistente social, que estão mais próximos. Então, quanto mais a gente divulgar a importância de procurar ajuda profissional, mais nós vamos conseguir evitar o suicídio”, explicou.

A médica esclareceu também o conceito de suicídio – ressaltando que ele é prevenível – e explanou alguns de seus fatores de risco.

“O comportamento suicida é multifatorial. Existem aspectos tanto psicológicos quanto biológicos envolvidos. Os transtornos mentais, por exemplo, têm grande associação com a genética. Então, quem já teve uma pessoa na família com depressão, tem uma chance maior de adoecer. Além disso, há os fatores sociais, econômicos e conjugais, que podem fragilizar o paciente e levá-lo ao suicídio”, disse.

Trazendo ainda dados estatísticos para o debate, a psiquiatra divulgou que ocorrem entre 13 e 14 mil suicídios, por ano, no Brasil; no mundo, mais de 1 milhão de pessoas tiram a própria vida, anualmente.

“O Brasil já é o oitavo país em números absolutos de suicídio. De 2000 a 2012, por exemplo, nós tivemos um aumento de 10% nos casos de suicídio. E o mais preocupante é que houve um aumento de 30% na população de 15 a 29 anos. Então, só para a gente ter uma noção da gravidade do tema, enquanto nós estamos aqui, a cada 40 segundos uma pessoa consegue se suicidar no mundo; e a cada 3 segundos uma pessoa tenta tirar a própria vida. Portanto, esse é um problema de Saúde Pública, mas que é prevenível e nós precisamos combatê-lo”, destacou.

Concluindo sua apresentação, a médica fez um apelo para que as pessoas olhem para a saúde mental com mais carinho e cuidado, principalmente após termos enfrentado uma pandemia.

“Nós temos percebido uma desestruturação nos serviços de Saúde Mental. É preciso que se retome o trabalho multiprofissional, em vez de apenas o ambulatorial. Houve muitas desativações de leitos em hospitais psiquiátricos, e infelizmente muitos pacientes chegam a aguardar um ano para serem atendidos. Isso é um risco muito grande. E hoje a porta de entrada no SUS é pelas UPAs, daí a importância de se colocar equipes capacitadas para atender essa demanda na linha de frente e direcionar os pacientes para um atendimento especializado”, finalizou a médica Adriane Caldas.

A audiência contou ainda com a participação de duas psicólogas da Casa Legislativa, Bárbara Rocha e Ingrid Madalena, que transmitiram seus conhecimentos e vivências sobre o assunto, além de apresentarem a Cartilha Sobre o Luto, elaborada pelos psicólogos do setor de atenção biopsicossocial do Legislativo Estadual.

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Luís Gomes fez festa para recepcionar o federal Jaime Calado e a senadora Zenaide Maia.

Foi com o povo de Luís Gomes nas ruas, combinando a movimentação política com um “arrastão do bem” e uma motociata, que o ex-prefeito Nilsinho recepcionou o candidato a deputado federal Jaime Calado e a esposa a senadora Zenaide Maia.

 

“Luís Gomes proporcionou mais um momento emocionante dessa campanha que vou guardar pra sempre nas minhas melhores lembranças. Além de uma grande mobilização, o amigo ex-prefeito Nilsinho deu uma prova de amizade e caráter”, afirmou Jaime.

 

Logo após a caminhada pelas principais ruas do município, foi realizado um comício relâmpago com a presença de Neuminha, do ex-vereador Agostinho, dos vereadores Netinho de Tica e Graça de Agostinho, além dos demais suplentes e lideranças.

 

“Peço ao povo de Luís Gomes e do Rio Grande do Norte que seja minha voz para pedir voto no 1088. Eu e a senadora Zenaide estamos juntos nessa luta com Nilsinho e contamos também com todos vocês pra fazer o melhor por Luís Gomes e por nosso estado”, finalizou Jaime.

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Empresário assuense de postos de gasolina apoia candidatura de Tércio Tinoco.

Em reta final das eleições, o candidato Tércio Tinoco tem se destacado nas pesquisas e ganhado apoios importantes. Nesta quinta-feira (22), o empresário assuense e proprietário de postos de gasolina Hugo Nobre Cabral também fechou apoio a Tércio, que pode se tornar o primeiro cadeirante deputado estadual na história do RN.

“Eu agradeço muito pelo apoio recebido de Hugo, um grande empresário que se soma a nossa caminhada rumo à Assembleia Legislativa. São de pessoas com histórias inspiradoras que a nossa candidatura é feita”, pontua Tércio Tinoco.

Tércio está na região do Vale do Assu, onde tem fortalecido a sua campanha. A cidade de Assu tem um peso importante para o candidato, foi o local onde passou parte de sua vida e onde também ocorreu o trágico acidente que o deixou tetraplégico.

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Crédito da Foto/Francisco de Assis.

A Câmara Municipal de Natal aprovou em primeira discussão, na Sessão Ordinária desta quarta-feira (21), o PL nº 479/2021 de autoria do vereador Hermes Câmara (PTB), que dispõe sobre a criação de um conjunto de ações e campanhas de conscientização e combate à violência contra crianças e adolescentes no município.

“Esse projeto aparenta ser simples, mas tem uma relevância muito grande, pois a cada dia que passa vemos o aumento da violência e abusos sexuais em crianças e adolescentes. É importante realizar esse trabalho de conscientização dentro da comunidade escolar, fazer palestras e eventos que informem e conscientizem contra essa situação que já era para estar extinta”, declarou o vereador autor do projeto.

Também foi aprovado, em segunda discussão, o PL nº 65/2022 de autoria do vereador Nivaldo Bacurau (PSB), que inclui no calendário oficial de eventos do município os festejos de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira da Redinha, a ser celebrada anualmente na última semana de janeiro.

“Esse projeto resgata a importância dessa festa, que é tradicional e quase centenária. Sabemos a devoção dos pescadores e dos moradores daquela praia, da região, bem como veranistas e nativos, e a inclusão dessa data no calendário oficial era um desejo de muitos”, explicou Nivaldo Bacarau.

As demais matérias aprovadas foram as seguintes: em primeira discussão, PL nº 40/2021, de autoria do vereador Herberth Sena (PSDB), que cria a Casa das Quadrilhas Juninas no município; PL º 322/2021, de autoria do vereador Professor Robério Paulino (PSOL), que dispões sobre a instalação de espaços de cuidados infantis em locais públicos especificados de Natal; e o PL nº 257/2022 de autoria do vereador Luciano Nascimento (PTB) que reconhece como utilidade pública municipal a Associação de Desenvolvimento Sociocultural da Zona Norte (ADZN). Já em segunda discussão foi aprovado o PL 250/2022 que Reconhece de Utilidade Pública Municipal a Cooperativa Habitacional e de Serviços Integrados da Segurança Pública (COHSISP).

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Crédito da Foto/ João Gilberto.

O aumento de 50% nos royalties de petróleo do RN, comparando-se o período de agosto de 2021 com agosto de 2022, foi o destaque no pronunciamento do deputado Hermano Morais (PV). O deputado citou as novas empresas que passaram a investir no RN e a importância histórica da Petrobras.

“Economicamente a Petrobras entendeu que não mais interessava a ela fazer exploração em águas rasas, uma perda para o nosso Estado, mas temos que reconhecer o seu papel e sua importância histórica não só para o RN, mas para o Brasil. Além da exploração de petróleo e gás, ela veio também com o sentido do equilíbrio econômico regional, não só no RN, mas com presença forte no Nordeste”, citou Hermano.

O parlamentar se disse otimista com novas empresas interessadas em investir no RN, que vêm adquirindo campos maduros e produzindo com maior intensidade, como é o caso da 3R Petroleum e outras. “Em comparação com o mesmo período, o RN aumentou mais de 50% nos royalties, chegando a R$ 470 milhões”, destacou Hermano.

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Jaime Calado é recebido com multidão em São José do Mipibu.

Faltando menos de 10 dias para as eleições, a campanha do médico Jaime Calado a deputado federal ganha uma motivação a mais. Ao lado da senadora Zenaide Maia, na noite desta quinta-feira (22), foi recepcionado por uma multidão reunida pelo prefeito de São José do Mipibu, Zé Figueiredo, que declarou “eu sei de uma coisa, que vou lutar até o dia 2 de outubro para que o Senhor seja o deputado de São José do Mipibu”.

 

Visivelmente emocionado, Jaime discursou para centenas de pessoas que estiveram presentes. “Esse é um momento de muita emoção e ânimo nessa reta final da campanha, e além de pedir humildemente o voto, estou aqui para assumir compromisso com o povo de São José do Mipibu que pode e vai poder contar comigo e com a senadora Zenaide sempre. A vida é tão curta e tão boa que é pra gente cuidar também dos outros. Quando a gente ajuda a coletividade, a gente se realiza”, afirmou Jaime.

 

Calado também conta com o apoio das vereadoras Janete Paiva e Duce Rodrigues e do vereador Jean Nerino que relembrou os serviços prestados de Jaime Calado em São José do Mipibu. “Eu era chefe de gabinete da prefeitura e o Senhor era gestor da Funasa na época. Muitas pessoas aqui não sabem desse trabalho de Dr. Jaime, mas foi ele quem autorizou a engenharia a fazer o projeto e alocar os recursos da Funasa para o abastecimento domiciliar para nossa comunidade do Tancredo Neves”, enfatizou Jean.

 

O evento também contou com a presença das lideranças locais Márcio Freire, Professor Dalmo, Jota Veras, Liquinho, Heronides Neto, Olavo e Socorro Melo, Cida do Paredão, Pedro Branco, Professora Andreia, Lucimar e Assis do Arenã, Sargento Dudu, Alexandre Eloi e Elza de Bairro Novo