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Ciclista atropelada na Avenida Ayrton Senna espera cerca de 4h por atendimento.

Ciclista atropelada na Avenida Ayrton Senna espera cerca de 4h por atendimento.

Graças a uma médica e dois enfermeiros socorristas que estavam passando pelo local (por não aguentar mais) fui mobilizada em cima de uma "prancha improvisada" e levado para a sombra

Graças a uma médica e dois enfermeiros socorristas que estavam passando pelo local mobilizaram Alana em cima de uma “prancha improvisada” e levada para a sombra.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

A ciclista, Alana Moreira, 29 anos, moradora do Bairro de Neópolis foi atropelada na Avenida Ayrton Senna na manhã deste domingo (15.01.2017) e teve que  esperar cerca de 4 horas por atendimento da ambulância da SAMU.

Mesmo com a intervenção de vários populares que passavam pela a Avenida Ayrton Senna com inúmeras ligações para o serviço da SAMU não chegava aumentando ainda mais a aflição de Alana.

Graças a uma médica e dois enfermeiros socorristas que estavam passando pelo local imobilizaram Alana em cima de uma “prancha improvisada” deslocaram ela para a sombra já que a ciclista estava a cerca de 3h no asfalto quente.

Após o susto a ciclista Alana Moreira relata o seu desespero e sua indignação. “Agora um pouco mais calma venho relatar o descaso que me aconteceu ontem 15/02/17 (domingo). Eu e meu marido, como de costume, fomos malhar de bicicleta e sempre pegamos a CICLOVIA da Av. Ayrton Senna (Natal/RN). Eu estava um pouco atrás dele quando um carro entrou sem olhar e parou em cima da faixa da ciclovia, não me dando chances nem de desvio e nem de frear a tempo. A colisão foi tão forte na minha lateral esquerda que me jogou para a metade da pista normal dos carros. Com fortes dores na lombar e sem poder movimentar as pernas mantive a posição queda (o que é mais aconselhado). Permaneci nessa posição, no asfalto quente por cerca de 3h. O SAMU foi acionado no momento do acidente (10:40). Graças a uma médica e dois enfermeiros socorristas que estavam passando pelo local (por não aguentar mais) fui mobilizada em cima de uma “prancha improvisada” e levado para a sombra onde fiquei por mais 1 hora. O SAMU chegou para me socorrer depois de 3 horas do meu acidente porque as viaturas estavam fazendo a retirada dos corpos que foram à óbito no Alcaçuz. Eu estava viva, com muitas dores e desidratando por conta do calor. Naquele momento me senti totalmente incapaz como pessoa, profissional (por ser enfermeira e não poder fazer nada) e como cidadã que paga seus impostos e tem que passar por todo esse sofrimento”, Onde vamos parar com tanto descaso? Desabafou Alana Moreira.

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