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Deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). (Foto: João Gilberto).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

A produção de leite no interior do Rio Grande do Norte precisa ser ampliada e apoiada. É o que defende o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). Após a seca prolongada e os problemas que os produtores tiveram em todas as regiões do estado, o deputado quer a retomada de garantias e incentivos para que a economia no interior potiguar seja fomentada e, por consequência, mais pessoas possam ser atendidas através do Programa do Leite, do Governo do Estado.

Em conversas com prefeitos do interior do estado, principalmente de regiões que têm tradição na produção de leite, como Agreste, Seridó, Central e Mato Grande, Ezequiel Ferreira debateu sobre as necessidades do setor. O apoio para escoar e fomentar a produção dos micro e pequenos produtores, que vendem o leite às usinas de lacticínios pelo estado, é considerado um ponto fundamental para o reaquecimento na economia e, além disso, contribuir para a segurança alimentar da população mais carente.

“Foram sete anos de seca e os pequenos produtores foram os mais afetados. Ampliar o Programa do Leite para mais regiões, atendendo mais produtores, vai ser importante não somente para o desenvolvimento econômico das regiões, mas dando segurança à ampliação da produção por parte dessas pessoas e garantindo o fornecimento do leite às famílias que estão na linha de pobreza no RN”, explica o deputado Ezequiel Ferreira.

Em 2017, O Programa do Leite potiguar atendia cerca de 90 mil famílias em todo estado, atuando na área social, atendendo famílias em situação de insegurança alimentar (desnutrição) e, no campo econômico, servindo para fomentar e estimular a produção de laticínios. Ao todo, teve custo de aproximadamente R$ 47 milhões, financiados pelo Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), no ano passado. A intenção do presidente Ezequiel Ferreira é fazer com que seja feita uma reavaliação sobre novos produtores que podem ser fornecedores do programa.

“Há produtores que têm o rebanho com duas, três cabeças de gado, mas que tiram desse leite produzido o sustento de suas famílias. No período de seca foi ainda mais complicado para se manter os rebanhos, grandes ou pequenos, além de ter havido a redução na produção devido às dificuldades para alimentar o gado. O estímulo à atividade é fundamental para o desenvolvimento no interior potiguar”, avalia Ezequiel.

O deputado disse que vai procurar ampliar a discussão com os prefeitos de cidades que compõem a bacia leiteira potiguar e, após definirem as prioridades, buscar junto ao Governo do Estado a inclusão dos novos produtores no Programa do Leite.

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