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A regulamentação da produção e comercialização dos queijos artesanais no Rio Grande do Norte foi destaque no jornal Estadão. A lei nº 10.230, de autoria do deputado Hermano Morais (PMDB) e aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa mantém a tradição artesanal da produção existente, consolida a preservação da cultura gastronômica, e favorece a economia rural por meio da geração de emprego e renda.
“É o legislativo potiguar como exemplo para outros estados. A nova legislação trata, entre outras coisas, das condições para a produção de queijos e manteiga artesanais, visando assegurar a qualidade e a inocuidade dos produtos. Uma das exigências é a utilização de leite proveniente de rebanho sadio, que não apresente sinais clínicos de doenças infectocontagiosas. A presença de produtores de queijos artesanais nos programas de desenvolvimento profissional e de qualidade e higiene sanitária é outro requisito abordado”, ressalta Hermano Morais.
A postagem da coluna Paladar, no portal do Estadão, destaca a produção de queijo no Seridó. De acordo a Agência de Desenvolvimento do Seridó (Adese), a região produz mensalmente 74 mil quilos de queijos de coalho, 236 mil quilos de queijo de manteiga, 506 quilos de ricota e 22 mil litros de manteiga de garrafa, empregando 1.056 pessoas. Estima-se que há mais de 350 queijarias artesanais potiguares, sendo que 311 estão nos 28 municípios do Seridó.
A lei “Nivardo Mello” contempla mais de 300 queijeiras do Estado, impulsionando o trabalho de pequenos produtores e, consequentemente, a economia do RN.
Os desafios da regularização também foram abordados na matéria. O próximo passo é definir os papéis de cada setor e para colocar em prática alguns itens exigidos na lei. De acordo com o Sebrae, por exemplo, há um centro tecnológico do queijo em Currais Novos, na região do Seridó, que praticamente não tinha função e que será reativado em breve.
“Selo Sabor Potiguar”
Outra lei que trata da qualidade dos alimentos produzidos no Rio Grande do Norte está em fase de regulamentação. A lei que institui o selo “Sabor Potiguar”, de autoria do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), imprime ainda mais valor aos produtos da agricultura familiar potiguar, especialmente carne, queijo e seus derivados. O Selo Potiguar se propõe a divulgar o Rio Grande do Norte entre os brasileiros. Além disso, outros países, através de produtos da agropecuária familiar, pecuária leiteira, de corte e demais agroindústrias.
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