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Postado às 17h06 CulturaDestaque Nenhum comentário

Pesquisa e inovação no RN é tema principal do Universidade do Futuro. (Foto: Cícero Martins).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Uma Universidade do Futuro e que enxerga e analisa o presente. Sob esse viés, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz, abriu na manhã desta terça-feira (05), o 3º Seminário Temático do Ciclo de Seminários UFRN e Desenvolvimento. “Avaliando o desempenho e o cenário do desenvolvimento Científico e da inovação, queremos projetar ações para a próxima década no âmbito das instituições de ensino e pesquisa, em um movimento inserido no contexto de uma grande responsabilidade que temos com o desenvolvimento do nosso estado”, colocou a reitora.

Após a abertura, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Renato Marinho, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), João Maria de Lima, e o professor Júlio Rezende, falaram sobre as perpesctivas de desenvolvimento e demandas do estado do RN. Também diretor de inovação da Fapern, Júlio Rezende apresentou as perspectivas de atuação e o atual panorama da Fapern, com as linhas estratégias de ação. O presidente da Fundação frisou ainda o esforço que a instituição está fazendo para a divulgação científica com o intuito de incentivar estudantes de ensino médio e da educação básica para se dedicarem à pesquisa quando ascenderem ao ensino superior.

Em seguida, Djalma Barbosa da Cunha Junior, da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), falou sobre as Perspectivas de desenvolvimento e demandas do estado do RN no setor da Indústria. Na ocasião, ele apresentou um perfil da indústria potiguar e sua relação com a participação no PIB do Estado, discorrendo sobre as potencialidades ainda existentes em área como construção civil e agronegócio. Ao final, Djalma Barbosa destacou q parceria firmada entre a Fiern e a UFRN com quatro principais objetivos: identificar necessidades setoriais da indústria e interligá-las com soluções integradas propiciadas pela UFRN; desenvolver pesquisas aplicadas; estabelecer ferramentas para estimular o ambiente inovador e, a partir daí, ampliar a capacidade tecnológica das indústrias do RN, favorecendo o desenvolvimento econômico do estado.

O terceiro momento da programação foi protagonizado pela reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, que, a partir da perspectiva do Fórum de Reitores das Universidades Públicas do RN, estabelecer as perspectivas, demandas e desafios no protagonismo do desenvolvimento do RN tomando como parâmetro as Instituições Públicas de Ensino Superior. A gestora historicizou os momentos da pós-graduação e da pesquisa no Estado, identificando a evolução da qualidade em ambos, com o crescimento dos números e, por conseguinte, de ações de inovação, ao mesmo tempo em que evidenciou a necessidade de apoio às áreas, em ações como oportunidades de bolsas de pesquisa, com uma proposição de um programa diferenciado de apoio. Como exemplo deste cenário transformado, Ângela Paiva citou a criação do primeiro Parque Tecnológico no Estado.

Ao final da programação matutina, a equipe da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), composta por Wanderley de Souza,Ricardo Rosa, Marcelo Carmargo, Sérgio Bresser e Paulo José Resende, expôs sobre as Perspectivas de fomento ao desenvolvimento científico, tecnológico e inovação para o RN. O primeiro, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora, destacou que o desafio premente da FINEP é identificar experiências mundiais de como se estimula o desenvolvimento e o conhecimento científico, e como a ciência básica se transforma em ciência aplicada. A partir daí, como a aplicação chega ao setor produtivo e passa a ter potencial de gerar riquezas sociais e econômicas.

No período da tarde, foram discutidas as “Instituições de ensino superior do presente e do futuro”, na perspectiva da gestão da pesquisa e da inovação pelos pró-reitores de Pesquisa da UFRN, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). O pró-reitor de Pesquisa da UFRN, Jorge Tarcísio da Rocha Falcão, tratou de temáticas como a consolidação da pesquisa aplicada, geração de patentes, incentivo ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares e o desenvolvimento da pesquisa nos campi do interior. Sobre as perspectivas de futuro, o professor disse que os pontos de destaque a serem trabalhados ou reforçados serão sustentabilidade, compromisso com o desenvolvimento do RN e o cadastramento do acervo de pesquisas da instituição.

O pró-reitor de Pesquisa do IFRN, Márcio Azevedo, falou que o foco da instituição é a formação técnica de nível médio, mas que também oferta graduação e pós-graduação. Na sua perspectiva, o egresso do instituto é estratégico para a universidade do futuro porque esse jovem tem uma formação diferenciada, já que o aluno tem contato com produção, pesquisa e inovação desde o ensino médio.

Finalizando a discussão, o pró-reitor de Pesquisa da Ufersa, Jean Berg Alves da Silva, relatou a história da universidade, que teve origem na Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) e segue até hoje contribuindo com o crescimento econômico potiguar, principalmente na área da agricultura. Sobre o planejamento para o futuro, o gestor considera que há a necessidade de reforçar a aliança entre a academia, indústria e sociedade, o incentivo da fixação de doutores na região e a internacionalização.

O evento foi encerrado com o debate aberto aos participantes do encontro.

Fonte: Portal da UFRN.

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