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Postado às 21h07 DestaqueEsporte Nenhum comentário

Seleção sofreu um gol em quatro jogos nesta Copa do Mundo. Apenas quatro finalizações foram na meta de Alisson até agora. Em 25 jogos, Brasil só levou seis gols. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Um gol sofrido em quatro jogos na Copa do Mundo Rússia 2018, e apenas seis em uma sequência de 25 jogos desde que o técnico Tite assumiu a Seleção Brasileira. Apenas uma derrota neste período. Em entrevistas, os jogadores brasileiros usam a expressão “saber sofrer” para explicar a manutenção do ótimo desempenho do sistema defensivo do Brasil. Capitão na vitória contra o México por 2 a 0, o zagueiro Thiago Silva é um dos pilares deste ótimo aproveitamento na Copa. O camisa 2 explica que o termo significa a percepção do time sobre os momentos em que são necessários os esforços coletivos durante o jogo. E elogia o papel de toda a equipe na estrutura de defesa, que começa lá no ataque.

– O número é bom (Poucos gols sofridos). Para nós defensores é muito gratificante sair de cada jogo sem sofrer gols, com a equipe fazendo lá na frente. É o trabalho que vem sendo feito no dia a dia que está sendo importante. Mas acredito que não é só o setor defensivo que tem tido êxito. Os nossos jogadores do ataque também têm tido grande parcela de compreensão (do sofrer junto). Hoje eu citei o Jesus, mas também tem o Neymar, o Coutinho, que tem corrido 11 quilômetros por jogo. Isso mostra o comprometimento de toda a equipe – elogia.

Ao lado de Miranda, Thiago Silva se consolida na defesa do time de Tite, e tem demonstrado futebol que beira à perfeição do ponto de vista técnico para a sua posição. O zagueiro, no entanto, justifica seu bom momento com a atuação da Seleção como um todo.

– Em determinados momentos você sofre, mas tem o entendimento para todo mundo sofrer junto. Felicidade grande de estar fazendo uma grande Copa, equipe está crescendo a cada jogo. Espero que para o jogo das quartas de final a gente possa estar ainda mais preparado, porque quando vão chegando as vitórias, automaticamente, a confiança aumenta , mas que isso faça com que a gente mantenha os pés no chão de continuar da mesma maneira. Continuar com esse comprometimento até o último minuto.

Agora o Brasil terá a Bélgica pela frente, equipe que possui um dos melhores ataques da Copa do Mundo. Para Thiago, um grande desafio já que o Brasil não enfrentou esta equipe durante a fase de preparação.

– A Bélgica é mais difícil de avaliar porque nós não tivemos o enfrentamento, mas sabemos que é uma equipe com qualidade técnica incrível com grandes jogadores, vai ser um jogo resolvido no detalhe e não tenho dúvida que será um jogo muito mais difícil para a gente.

Entre os números positivos da melhor defesa da Copa do Mundo estão o de finalizações sofridas. Foram apenas quatro na direção do gol de Alisson até agora. Ao todo, foram 12 bolas bloqueadas pelos defensores brasileiros.

Miranda ressalta também a qualidade das peças de reposição do Brasil na Copa para explicar o bom desempenho atrás. O camisa 3 destaca as entradas dos dois laterais Fágner e Filipe Luís. A dupla soube aproveitar a oportunidade e manteve o nível de seus antecessores.

– Aqui na Seleção só tem jogadores de grandíssimo nível. Todos esperando uma oportunidade. Não só o Fagner e o Filipe. Todos aqueles que vêm entrando estão aproveitando a oportunidade.

Nesta Copa do Mundo, o Brasil já precisou em campo, além de Fágner e Filipe Luís, de Fernandinho, Renato Augusto, Douglas Costa, Marquinhos e Roberto Firmino. Este último, inclusive, autor do segundo gols brasileiro na vitória sobre o México. É a força do sistema coletivo do Brasil.

Fonte: CBF

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