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A classe empresarial do Rio Grande do Norte elogiou a escolha de Tião Couto (PR) para compor como vice a chapa majoritária da coligação ‘Trabalho e Superação’, encabeçada por Robinson Faria (PSD) para o governo e Geraldo Melo (PSDB) para senador. O setor produtivo acredita que, se eleito, poderá representar os interesses do empresariado potiguar no governo.
Um dos segmentos que aprovou a escolha foi o setor do agronegócio. Para o presidente da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), Marcelo Passos, a coligação – formada por 12 partidos – tomou a decisão acertada em escolher o mossorense como candidato a vice-governador. “Ele tem muita representatividade na classe empresarial potiguar”, analisa o presidente da Anorc, entendendo que isso poderá abrir um canal de diálogo entre produtores e criadores e o governo de forma mais efetiva.
Já o presidente do Comitê Executivo da Fruticultura do Rio Grande do Norte, Luiz Roberto Barcelos – que é considerado um dos maiores empregadores do setor rural do Brasil com a manutenção de mais de dez mil trabalhadores -, acredita que, de todos os vices que se apresentaram até agora, Tião Couto é o único que verdadeiramente representa o setor produtivo potiguar.
”Trata-se de um empresário bem sucedido, que construiu seu patrimônio com trabalho e dedicação, gerando emprego e fazendo o estado crescer. É uma pessoa que vem a somar e que o setor produtivo precisa se espelhar nele, que não fica reclamando, parte para a ação”, diz Barcelos, sinalizando que a eleição da coligação será favorável para o setor.
Não apenas o agronegócio vê com bons olhos a chegada à campanha de alguém que trabalha e sabe dos desafios para se empreender no Rio Grande do Norte, mas também outros setores, como o de comércio, serviço e indústria. “O nome de Tião Couto é muito bem vindo pelos empresários para ser vice de Robinson. Ele, seguramente, vai contribuir muito para o crescimento do setor produtivo aqui no Rio Grande do Norte”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Augusto Vaz.
Do segmento industrial, o empresário José Nilo, proprietário da empresa mossoroense Engepetrol, também crê que a escolha do nome como uma ótima opção. “Sebastião conhece bem o setor produtivo de óleo e gás e pode dar boas ideias para alavancá-lo, contribuindo assim com a geração de emprego e renda no estado”, diz, lembrando que a cadeia de valor do petróleo no RN sofreu baixas significativas com o desaceleramento dos investimentos da Petrobras. Somente em Mossoró, foram mais de cinco mil empregos perdidos.
Decisão certeira
O nome de Tião Couto foi escolhido justamente por representar uma fatia forte da sociedade que é fundamental para consolidar o projeto desenvolvimento de forma participativa do Rio Grande do Norte que o Robinson Faria planeja para o segundo mandato. Isso porque é o setor produtivo que gera empregos e alavanca a economia do estado, com a fomentação de negócios e divisas. A ideia do candidato é construir um programa de governo com contribuição de todos os setores da sociedade.
De origem humilde, Sebastião Couto se tornou um dos empresários mais bem sucedidos na indústria petrolífera nacional. Aos 61 anos, ele é proprietário de várias empresas, entre elas a EBS, considerada a maior na área de prestação de serviço de perfuração de poços de petróleo onshore do Brasil. E, por isso, ele emprega mais de mil trabalhadores no Rio Grande do Norte.
Ao avaliar os candidatos que disputam o governo nas eleições deste ano e constatar a união entre as famílias Alves, Maia e Rosado, o empresário Tião Couto afirmou não restar dúvidas em apoiar Robinson Faria. “Ele é a melhor opção para o povo potiguar. Trabalha honestamente e é com ele que pretendo aproximar o governo com a iniciativa privada. Nossa ideia é agregar e fomentar o desenvolvimento econômico”.
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