Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
“O bronze teve gostinho de ouro”, comemora Junior França, halterofilista potiguar. “Minha meta era apenas melhorar a marca pessoal e consequentemente, subir de posição no ranking paralímpico. Consegui tudo isso, e mais a medalha”, completa.
Junior França voltou de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com a melhor marca de sua carreira: levantou 144kg, quase três vezes seu próprio peso. E ainda subiu do sexto para o quinto lugar no ranking mundial, que define quem vai para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no próximo ano.
“Os oito melhores em cada categoria se classificam para as Paralímpiadas. Ainda teremos competições importantes para a definição dos nomes, mas Junior França está num ótimo caminho, seguimos muito confiantes”, diz Carlos Williams, técnico da Sadef – Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN, onde Junior treina, e também da seleção brasileira paralímpica de halterofilismo.
A Copa do Mundo em Dubai abriu o calendário do halterofilismo paralímpico internacional, e reuniu 241 atletas de 39 países, 17 deles brasileiros. “O nível foi muito alto e a disputa muito acirrada. O campeão da prova, já na primeira tentativa, se isolou com 165kg. O segundo e terceiro levantaram 138kg. Eu estava logo atrás com 137kg, seguido de perto por mais dois atletas com 135kg. Mas me superei nas tentativas seguintes, cheguei a 144kg e ao bronze”, conta Junior.
Também atleta da Sadef/RN, Maria Rinozaide defendeu a seleção brasileira na mesma competição. Ela ficou bem perto do pódio, na quarta colocação. Não conseguiu superar sua melhor marca (83kg), mas se manteve na nona posição no ranking Mundial da categoria.
Este foi só o primeiro desafio dos potiguares e da equipe nacional nessa temporada. Em julho, tem Campeonato Mundial no Cazaquistão, e no mês seguinte, os Jogos Parapan-Americanos, no Peru. “Começo 2019 feliz não só pela medalha, mas pelo bom resultado, já que esse vai ser um ano corrido, pra todos os atletas de nível internacional”, finaliza Junior.
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