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Postado às 21h05 DestaqueEsporte Nenhum comentário

O Rio de Janeiro reúne mais de cinco mil pessoas em busca da cura da lesão na medula espinhal.

Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com

Com a presença de grandes campeões, famosos e mais de cinco mil inscritos, o Rio de Janeiro se juntou a centenas de cidades para ser uma das sedes da Wings for Life World Run. Neste domingo (5), 120 mil corredores largaram simultaneamente em diversos países com o mesmo objetivo: arrecadar fundos para pesquisas em prol da cura da lesão na medula espinhal. Ao todo, mais de 1.3 milhão de kms foram percorridos e 3 milhões de euros foram arrecadados. A capital carioca teve grande destaque, com dois dos participantes entre os melhores do mundo nas categorias feminina e masculina.
Fora do Brasil, a emoção tomou conta da competição quando o suíço David Mzee cruzou a linha de largada da prova. Após anos paralisado por uma lesão na medula espinhal, ele conseguiu caminhar por 390 metros em 30 minutos, sob aplausos do público, na cidade de Zug, na Suíça. A realização de David é um marco na história da prova, já que ele é paciente de  um dos estudos financiados pela Fundação Wings For Life.
Aqui no Brasil, a corrida agitou o Rio de Janeiro e mesmo sob sol forte, dois corredores conseguiram figurar entre os melhores do mundo. Na categoria feminina, a polonesa Dominika Stelmach venceu a prova na capital carioca ao percorrer 53.56 km. De quebra, ficou em segundo lugar no ranking global, atrás apenas da russa Nina Zarina, que completou 53,72 km correndo na Suíça.
Entre os homens, o alemão Andreas Strabner fez 61,25 km, faturou o troféu nacional e terminou em terceiro lugar no mundo. A diferença para o campeão global, o russo Ivan Motorin que correu na Turquia, foi de 3,13 km. Já na categoria de cadeirantes, João Victor de Castro foi o vencedor masculino ao percorrer 20 km, enquanto Adriana Oliveira conquistou o título da categoria feminina ao concluir a prova com 12 km.
“Estava muito quente, mas foi muito bom correr por aqui. Planejei fazer 60 km e fiz até um pouco mais. Eu gostei demais do Rio, talvez seja a cidade mais legal do mundo”, analisou Strabner que, em 2018, conquistou o segundo lugar mundial na prova e foi o vencedor em Munique, podendo escolher a cidade em que correria este ano.
Além de grandes corredores, a prova contou com a presença de atletas como a melhor do mundo de vôlei de praia, Duda Lisboa; o surfista de ondas gigantes Carlos Burle; e a ultramaratonista Fernanda Maciel. Já Henrique Avancini, campeão mundial de ciclismo MTB, teve uma função especial na prova: de bike, o esportista olímpico acompanhou os participantes até o final do evento. Enquanto isso, Enzo Celulari e o ator Felipe Titto foram os pilotos do famoso Catcher Car, carro que funciona como a linha de chegada da prova e ‘persegue’ os participantes ao longo do percurso.
Em sua sexta edição, a Wings for Life World Run contou com mais de 300 provas ao redor do mundo, entre eventos físicos e os circuitos virtuais organizados por corredores engajados pela nobre causa via aplicativo oficial.
Saiba mais:
Criada em 2014, a Wings for Life World Run já reuniu mais de 550 mil corredores de 193 nacionalidades, que juntos percorreram mais de 5,5 milhões de quilômetros. Desde então, já
foram arrecadados € 23,6 milhões, totalmente destinados às pesquisas em prol da
cura de lesão medular. No Brasil, Florianópolis (SC) foi a primeira cidade a
receber a prova, que na sequência passou por Brasília (DF) e Rio de Janeiro
(RJ).

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