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Papel dos Comitês de Recursos Hídricos é discutido na Semana de Meio Ambiente.

Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com

Iniciada palestra da tarde que vai discutir o papel dos Comitês de Bacias Hidrográficas na Gestão dos Recursos Hídricos. Na oportunidade foi apresentado  o programa Vigiágua, que instituiu o selo azul, criado pela secretaria de saúde do município.
O evento foi aberto pelo mediador, o fiscal ambiental da Semurb, Leonardo Almeida que  deu as boas vindas aos presentes e disse da importância de se discutir um tema tão importante para a população, que são os recursos hídricos. E convidou a coordenadora do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), Vera Cirilo, que falou sobre a criação do órgão. Tratou sobre a política de Recursos Hídricos do Estado e das demandas recorrentes e dos múltiplos usos da água e da importância dos Comitês na gestão dos usos. “O papel dos Comitês é muito importante porque ele juntamente com a comunidade deve discutir e encontrar uma solução para os conflitos que possam existir”.

Já a presidente do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Pitimbu, Rosimeire Dantas falou da sua experiência à frente da instituição. Ela destaca que o rio faz parte da bacia Pirangi e Pitimbu que atende 1, 9 milhões de habitantes. O comitê foi criado em 2004, mas só foi instalado em 2006. É órgão normativo, consultivo e deliberativo, sendo um local onde conflitos são discutidos. Entre as dificuldades citadas por é a mobilização para discutir a cobrança pelo uso da água pelos usuários. Outra é a transferência do Comitê para a estrutura do Igarn, que executa a política de recursos hídricos. Ela alerta para importância de cada cidadão em cuidar dos rios “temos que ter amor a eles, afinal todos somos parte deles”, finaliza.

E por fim, o Professor Doutor em Engenharia de Recursos Hídricos do IFRN, Jean Leite Tavares que tratou da contribuição da academia à gestão dos recursos hídricos. Ele focou nos problemas históricos da gestão integrada dos recursos hídricos em Natal e Região Metropolitana como falta de mobilização da sociedade e as ligações clandestinas na rede de esgoto. Ele defende o reuso das águas.

Fez uma crítica ao sistema de drenagem que leva a água diretamente para os rios e que hoje já se leva essa água diretamente para o aqüífero. Apresentou ainda um estudo inicial que monitora o uso e ocupação do rio Pitimbu.

 

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