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Alergias, dermatites na pele, doenças respiratórias e no trato digestivo. Esses são os risco de doenças após o contato com o óleo no litoral do Nordeste que vem sendo retirado das praias por voluntários sem cuidado apropriado. De acordo com o dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia no RN (SBDRN), Dr. Leonardo Ribeiro, a maior preocupação é com a pele, já que o contato direto com o óleo é prejudicial à saúde.
“Para retirar o óleo das praias é preciso estar com luvas, botas, máscaras e roupas adequadas ao manuseio, bloqueando o contato com o produto químico com componentes ainda não identificados. Só assim, podemos prevenir dermatites e alergias na pele e respiratórias”, aponta o médico.
A recomendação médica também é estendida a questão do banho no mar nos nove estados nordestinos atingidos pelo derramamento de óleo que contém componentes tóxicos. “Mesmo não estando visível no momento do banho, pode ocorrer a diluição do óleo na água do mar e o contato também é maléfico, em proporções diferentes. Há relatos sobre trato digestivo, respiratório e na pele”, destaca Dr. Leonardo. Ele também lembra que em caso de contato, o ideal é lavar a pele do corpo com abundância de água e sabão neutro.
Além das dermatites, a exposição ao óleo pode gerar vermelhidão, irritações, ressecamento, coceiras e até queimaduras na pele, podendo perdurar por semanas. Estudos apontam que o óleo também pode provocar obstrução nos poros e erupções na pele, identificadas por médicos dermatologistas.
É preciso lembrar que o petróleo contem compostos benzeno, tolueno e xileno e são questionados que a longo prazo podem desencadear outras doenças.
Dr. Leonardo também recomenda atenção no momento da retirada do óleo da pele, muitas vezes feita com uso de solventes como querosene, gasolina, álcool, acetona e produtos para móveis, que não devem ser utilizados na pele.
Entre as recomendações do dermatologista também estão de evitar contato direto com o óleo na água, areia e solo nas praias do litoral nordestino.
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