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É frequente esta frase em afogamento, mas infelizmente é tempo suficiente para ocorrer com trágico resultado.
Crianças são o elo mais fraco nessa corrente e costumeiramente não faltam recomendações de “crianças cegam”. Na verdade, crianças não cegam, nós é quem não prestamos a devida atenção.
Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA, O afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia do mundo.
O fardo econômico é gigantesco. Estimativas nos EUA e no Brasil mostram custos anuais de 273 e 228 milhões de dólares, respectivamente, com tratamentos pós afogamento. Recursos mais do que suficientes para promover campanhas nacionais de prevenção.
Todos somos impactados diariamente por tragédias de algum incidente aquático. O “Google News” reporta um mínimo de 3 tragédias diárias no Brasil e isto é apenas a “ponta do iceberg”. Todas noticiadas usualmente em um brasileiro que era saudável e muito jovem para morrer, e sempre envolto em um ressentimento familiar imenso do porquê esta tragédia não foi evitada.
“Em prevenção de afogamentos, nada substitui um guarda-vidas” (Szpilman – SOBRASA).
A ferramenta de maior eficácia na luta contra os afogamentos é a prevenção. Então por que é tão difícil convencer os gestores a investir neste segmento?
As maiores razões para isto são o nosso desconhecimento do tamanho exato do problema, tais como o número de pessoas que diariamente se submetem ao risco de incidentes aquáticos e os custos humanos e financeiros destas tragédias. Somente através do conhecimento destas variáveis que poderemos fazer um balanço entre os benefícios e os custos a sociedade.
Texto e foto: Pedro Vitorino
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