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Postado às 18h02 PlantãoPolítica Nenhum comentário

(Foto: João Gilberto).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Dispor sobre o exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) na Rede Pública de Saúde do Rio Grande do Norte. Esse é o foco do Projeto de Lei nº 009/2020 da Assembleia Legislativa do RN, apresentado pelo deputado Vivaldo Costa (PSD).

Conforme seu texto, a futura norma impõe a todos os hospitais da rede pública do Estado a obrigatoriedade de realizar, gratuitamente, o teste de Antígeno Prostático Específico, com indicação de exame diagnóstico, para todo homem com 40 anos ou mais.

“É imprescindível que, a partir dos 40 anos, os homens realizem os exames de toque retal e dosagem do PSA, principalmente aqueles que apresentam fatores de risco, independentemente de sintomas. Daí a importância do nosso projeto, para dar oportunidade e qualidade de vida àqueles que não têm condições de realizá-los na rede particular”, justificou o parlamentar.

O projeto estabelece que o teste deverá ser realizado por profissional devidamente qualificado, no próprio hospital ou em postos de saúde e que, diagnosticada qualquer alteração, o paciente será encaminhado para a realização de exames complementares.

Dentre os fatores que podem influenciar o desenvolvimento da doença, estão o genético, o étnico, o hormonal e o ambiental. Além disso, uma das grandes preocupações dos médicos é que o câncer de próstata, na sua fase inicial, não apresenta nenhum sintoma, fato que torna essencial o exame preventivo regular a partir dos 40 anos.

Já nos casos de carcinoma de próstata sintomático pode ocorrer dificuldade para urinar, jato urinário fraco ou sensação de não esvaziar bem a bexiga, ou seja, sintomas de obstrução urinária. Sangramento na urina também pode ser uma queixa, embora mais rara.

“Sendo assim, o exame preventivo contribuirá para a diminuição dos índices de mortalidade em razão deste tipo de câncer, além de possibilitar que, por meio do diagnóstico precoce, os pacientes possam ser tratados com chance de cura de 90%”, concluiu Vivaldo Costa.

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