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Respirador mecânico invasivo com modo de operação controlada por pressão desenvolvido pelo SENAI-RN.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

O projeto para a produção de respiradores desenvolvido pelo SENAI/RN, por meio do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), já está em fase de testes. O protótipo de respirador mecânico invasivo – equipamento usado no tratamento de pacientes com Covid-19, que precisam ser entubados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – está em avaliação de calibração e testes (pré-clínicos e clínicos) para, em seguida, ser submetido ao órgão regulador para validação e fabricação em série. A iniciativa faz parte do conjunto de medidas adotadas pelo Sistema FIERN, que colocou toda sua estrutura à disposição do enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19) no Rio Grande do Norte.

O aparelho foi totalmente desenvolvido pela equipe de engenheiros e técnicos do ISI/ER em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), responsável pela fase de testagem clínica, e também com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que atua na etapa de documentação do projeto para aprovação e licenciamento junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Instituto SENAI de Inovação funciona nas mesmas instalações que o CTGAS-ER.

O respirador mecânico invasivo com modo de operação controlada por pressão, monitora o volume de ar inspirado pelo paciente e é destinado aos casos mais graves que requer entubação (coma induzido). O equipamento trabalha com pressão máxima de 60 centímetros de água e com controle de PEEP, possui tela ‘touch’, com um quadro de comando que atendem aos requisitos exigidos para responder as necessidades do paciente e da equipe de profissionais intensivistas que irão operar a máquina, além de dispor de banco de dados, sistema de volume, alarme e ser de fácil higienização e manutenção.

O projeto, explica o diretor do ISI-ER Rodrigo Mello, surgiu na segunda quinzena de março com a previsão de aumento do número de pessoas infectadas e tinha à frente três desafios: prazo, devido a urgência da pandemia; a escassez de material e a oferta de preço mais acessível. O protótipo foi concluído em cerca de 45 dias e está em fase de avaliação e calibração dos sensores de pressão e de volume. O prazo para fabricação em alta escala depende, agora, da Anvisa. “Estamos trabalhando hoje na calibração dos equipamentos, na fase de testagem clínicas feitas por especialistas e pesquisadores da área médica e também na elaboração do dossiê que será submetido à Anvisa para liberação do produto e da fabricação”, disse Mello.

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