Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
O chamado grupo de risco, que são pessoas consideradas mais vulneráveis durante a pandemia da covid-19, inclui idosos e pessoas com condições de saúde mais severas e doenças pré existentes. No entanto, independente da idade, o que muitas pessoas não têm percebido é que o sobrepeso e a obesidade também são considerados fatores de risco.O Personal trainer das celebridades e especialista em emagrecimento Rafa Moreira, criador do método RMax, afirma que é preciso levar a questão do excesso de peso corporal mais a sério:”infelizmente não são apenas as pessoas acima dos 50 anos que estão mais vulneráveis. É preciso encarar com a seriedade necessária a questão do sedentarismo e da obesidade. Muitos acham que é apenas uma questão de estética e aceitação, mas a obesidade vai muito além disso. Não basta você ser aquela pessoa com os exames de sangue “ok” mas com o percentual de gordura lá nas alturas, pois mesmo assim você estará colocando sua saúde em risco.”
Obesidade e o novo coronavírus
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Um estudo divulgado pela BBC de Londres mostrou que mais de 80% das pessoas que tiveram complicações com o coronavírus tinham sobrepeso ou eram obesos. Os médicos acreditam que isso se deva ao fato da obesidade vir em geral acompanhada de outras doenças: “obesos têm propensão a desenvolverem doenças como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares, além do próprio tecido adiposo já ser um fator crônico de inflamação do organismo.”
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A covid-19 é uma síndrome respiratória com complicações diversas e que ainda não é plenamente compreendida. No entanto, a obesidade pode ainda piorar os sintomas no que diz respeito a respiração: “Pessoas com sobrepeso e obesas também tem dificuldade de expandir o seu pulmão, e como essa doença tem uma influência direta no aparelho respiratório, isso se torna mais um agravante”, aponta Rafa Moreira.
Covid-19 e tecido adiposo
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Depois da idade, a obesidade já é apontada como o maior fator de risco para a covid-19, segundo dados do Hospital Pedro Ernesto e do Ministério da Saúde. Mas estudos mais recentes sugerem que a gordura corporal possa ser ainda mais perigosa. A suposição (porém essa ainda requer muitos estudos pois a doença é recente) é que o vírus tem uma afinidade com o tecido adiposo muito grande, o que dificulta a defesa do sistema imunológico, sendo liberado aos poucos no organismo, tornando a doença mais duradoura e mais difícil de ser tratada.
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