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Postado às 18h06 DestaqueEsporte Nenhum comentário

Presidente Rogério Caboclo homenageia os tricampeões de 1970. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Nasci em 1972, mas tenho memórias do Tricampeonato da Seleção Brasileira em 1970. Pode parecer uma contradição, mas todo brasileiro que gosta de futebol vai entender. Nós, que não tivemos a felicidade de assistir aquele timaço ao vivo, fomos construindo nossas lembranças e laços afetivos com ele aos poucos, ao longo da vida.

No meu caso, elas começaram em casa, nas conversas com meu pai, um apaixonado pelo esporte e pela Seleção. E foram se consolidando ao longo da vida, com a rara oportunidade de conhecer e conviver de perto com alguns dos heróis do Tri.

Essa convivência ensinou-me a apreciar a dimensão humana desses ídolos. Qualidades pessoais que são indissociáveis do seu gênio como jogadores e que foram fundamentais para transformar um grupo de craques num time coeso e vencedor. Desafiando a sabedoria tática convencional, o mestre Zagallo abriu espaço para um time cheio de “Camisas 10”. Zagallo, uma das pessoas mais inteligentes que conheci, contou com atletas excepcionais. Como o Rei Pelé, símbolo maior do nosso futebol de técnica, luta e capacidade de decidir.

Quando penso no time de 70, a primeira pessoa que me vem à lembrança é Carlos Alberto Torres, o eterno Capitão. E não apenas pela imagem icônica dele levantando a Jules Rimet. A vida me deu a oportunidade de ser amigo de Carlos Alberto e ouvir dele preciosas lições sobre o futebol e sobre a vida. O Capita representa de forma exemplar a combinação de genialidade e simplicidade que marcou a conquista no México.

Fonte: CBF

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