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Postado às 14h07 CulturaDestaque Nenhum comentário

Dorgival Dantas participa da última produção do “Especial de São João –Tributo a Elino Julião”.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Eis que chega ao fim! Após duas lindas e ricas produções audiovisuais com Khrystal e a dupla Zé Sanfoneiro e Zé Filho, o projeto Som sem Plugs convida Dorgival Dantas para o terceiro e último vídeo do “Especial de São João – Tributo a Elino Julião”. A ideia do projeto com a realização desse Especial, além de levar o melhor da música nordestina à casa das pessoas de forma virtual, é ainda homenagear uma das maiores referências nacionais do forró, como é o caso do mestre Elino.

E, para encerrar este momento com muita música e poesia, a equipe do Som sem Plugs produziu um lindo vídeo junto a Dorgival Dantas, Jubileu Filho – violão 7 cordas, bandolim e direção musical; Zé Hilton – sanfona; Sérgio Preto – contrabaixo e Wagner Tsé – percussão (músicos da formação original da banda do homenageado). A interpretação é da marcante canção “O Rabo do Jumento”, composta por Elino que, segundo os relatos populares, foi após seu estimadíssimo jumentinho “Moleque”, ter o seu rabo cortado.  A música caiu no gosto popular e foi um dos seus maiores sucessos, atraindo o olhar de Luiz Gonzaga e de muitos outros forrozeiros, levando o nome do compositor a romper várias fronteiras. O vídeo será divulgado a partir das 17h, do dia 08 de julho, através das redes sociais (@somsemplugs) e pelo canal do projeto no YouTube (www.youtube.com/somsemplugs).

Assim como Elino, Dorgival Dantas ultrapassou as barreiras da região Nordeste e alcançou o Brasil. Conhecido como “O Poeta” (apelido que carinhosamente recebeu daqueles que o admiram), por suas composições serem verdadeiras poesias de amor, o sanfoneiro, compositor, tecladista e cantor, ingressou na carreira musical aos 14 anos de idade, influenciado pelo pai, Cícero Dantas, que também era sanfoneiro. A carreira começou cedo e não parou mais. O multi-instrumentista e artista Dorgival Dantas possui em seu currículo canções interpretadas por grandes artistas como Bruno e Marrone, Flávio José, Alexandre Pires, Tchê Garotos, Frank Aguiar, Michel Teló, Aviões do Forró e duetos em shows e apresentações marcantes com artistas como Solange Almeida, Xand Avião e a cantora Anitta.

Dorgival também tem créditos em trilhas de novelas da Rede Globo: “Barriguinha”, em Malhação gravada pelo Aviões do Forró; a consagrada “Você Não Vale Nada”, hit da personagem Norminha (Dira Paes), na novela Caminho das Índias, nas vozes da banda Calcinha Preta; “Pode Chorar”, trilha sonora de “Araguaia” e “Amor Covarde”, em “Fina Estampa”, ambas nas vozes da dupla Jorge e Mateus.

 

Emoção, alegria e animação não vão faltar nessa mais nova produção do Som Sem Plugs. Portanto, prestigie e compartilhe a riqueza da música potiguar. Apresentada por Oi, Cosern e Instituto Neoenergia, a temporada 2020 do Som Sem Plugs tem o patrocínio do Governo do Rio Grande do Norte, através da Fundação José Augusto via Lei Câmara Cascudo e apoio cultural do Oi Futuro. Tem ainda o apoio da Camaleão Studio, G7 Comunicação, Original Marketing & Eventos, Studio Jota Marciano, Casa Nacre e realização Betapro Foto e Vídeo. O Especial de São João conta com apoio da InterTV e do Sebrae através do edital Economia Criativa 2020.

O vídeo será divulgado a partir das 17h, do dia 08 de julho.

Vídeos do Tributo já lançados:

– Khrystal https://www.youtube.com/watch?v=x1a96dl66FY

– Zé Sanfoneiro e Zé filho https://www.youtube.com/watch?v=IpRtu6ElhPU

Tributo a Elino Julião – Homenageado

 

Elino Julião nasceu em Timbaúba dos Batistas, no dia 13 de novembro de 1936 e morreu no ano de 2006. Foi, e se eternizou, como um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura da região do Seridó, no Rio Grande do Norte. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho, concertina e harpa. Foi menino “butador d’água” junto ao seu estimadíssimo jumentinho “Moleque”, no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Santana em Caicó – RN.

 

O já famoso Jackson o convidou para o Rio de Janeiro, onde foi morar e trabalhar como cantor, iniciando uma parceria que rendeu grandes frutos musicais e selou uma longa amizade. Como ritmista de Jackson, Elino se apresentou em rádios, tvs e viajou o Brasil inteiro. Foi na casa de Jackson, que ele começou a compor suas primeiras músicas e então, gravou seu primeiro disco em 1961 e posteriormente seus primeiros sucessos: Puxando Fogo e Xodó do Motorista, que logo se transformaram em verdadeiros hits.

 

Luiz Gonzaga estreou na TV Cultura o show “Chapéu de couro” e o convidou para trabalhar como ritmista, permanecendo por mais três anos. Vale lembrar também que o seridoense morou com o Rei do Baião e seu irmão Zé Gonzaga. O trabalho de Elino Julião tem um perfil regionalista muito transparente, que o caracteriza como um “autêntico cantor do Nordeste”. Tinha extrema facilidade em compor a respeito das particularidades do seu povo, dos fatos do cotidiano. Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico “forró pé de serra” do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais 40 anos.

 

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