Marca Maxmeio

Postado às 17h07 CulturaDestaque Nenhum comentário

IDE sugere ao Ministério das Comunicações uso do Fust para ampliar acesso da educação pública à internet.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Preocupado com o planejamento para o retorno às aulas presenciais, mas também com o acesso da educação pública à internet, o Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) vem tomando iniciativas para contribuir com a questão. Duas delas acontecem nesta semana: um debate com um especialista na área digital e um documento que enviará ao recém-empossado ministro das Comunicações, Fábio Faria, solicitando que o Brasil expanda a infraestrutura necessária para universalizar o acesso à internet, no âmbito da infovia global de comunicações, através do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações Anatel (FUST).

A discussão sobre a Transformação digital da Educação no pós-pandemia acontecerá nesta terça-feira (07), a partir das 19h30, através do projeto “Diálogos em Defesa da Educação” que acontece semanalmente no Instagram da diretora executiva do IDE, Cláudia Santa Rosa, no perfil @ClaudiaStaRosa. O convidado desta vez é o diretor de Planejamento da Carratu Digital, Ubirajara Carratu, profissional da área da comunicação com mais de 22 anos de experiência e um dos maiores especialistas do Nordeste em Inbound Marketing, tendo estudado Design Digital na Universidade Anhembi Morumbi Já o documento enviado ao governo federal informa sobre o IDE e sua missão, contextualizando sobre o impacto da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e a suspensão das aulas presenciais e o negativo aprofundamento das desigualdades sociais. “Enquanto uma parte dos estudantes tem acesso às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e segue conectada aos professores, a maioria é excluída do ensino mediado por recursos digitais. Num país onde ainda se luta por equidade social, crianças e jovens de famílias empobrecidas e os que vivem em áreas periféricas e rurais, especialmente da Região Nordeste, são os mais penalizados com a interrupção do processo de ensino-aprendizagem”, informa o documento.

Para o IDE, “essa realidade requer, portanto, que o Brasil expanda a infraestrutura necessária para universalizar o acesso à internet, no âmbito da infovia global de comunicações. Em mais de 4.000 municípios brasileiros há fibra óptica instalada, além de outras tecnologias, carecendo, portanto, preparar os metros que ainda separam essa tecnologia dos domicílios e das instituições. Neste sentido, sugerimos, respeitosamente, que o Ministério das Comunicações implemente um projeto capaz de superar tamanha lacuna, possibilitando a inclusão digital, inclusive para potencializar a inovação na área de educação. O projeto poderia ser subsidiado, entre outras fontes possíveis, pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações Anatel (FUST)”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *