Unidades básicas de saúde voltadas para casos de Covid-19 registram 60 mil atendimentos em Natal.
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Mais de 60 mil atendimentos foram registrados, desde março, nas 10 unidades básicas de saúde (UBS) de Natal que passaram a funcionar com horário estendido para atender pessoas com sintomas da Covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde informou que entre o início de março e a última terça-feira (14), foram registrados 60.016 atendimentos, conforme o sistema e-SUS Atenção Básica, do Ministério da Saúde, e dados repassados pelos diretores das unidades.
“Em todas as Unidades de Saúde de Natal, fizemos a sala de priorização de atendimento (SPA). Porém, mesmo com todas elas estruturadas, a população sempre priorizou o atendimento nas UBS com horário estendido. Estamos observando que a procura vem diminuindo. Mas, mesmo assim, devemos manter os cuidados com higienização das mãos e evitar aglomerações”, afirmou George Antunes, secretário de Saúde de Natal.
Zona Norte
No Distrito Sanitário Norte I, a UBS Pajuçara funciona das 7h às 19h. Segundo o diretor Jucélio Domingos, a média é de 126 atendimentos por dia. Desde o dia primeiro de março até o dia 14 de julho, foram registrados 6.944 atendimentos.
Já a UBS Nova Natal apresentou uma queda na procura de atendimentos relativos à Covid-19 nos últimos dias, segundo a secretaria. Funcionando também das 7h às 19h, nas semanas anteriores, a unidade tinha média diária de 60 pacientes e atualmente, de 30. São 6.277 atendimentos registrados, ao todo, desde o início de março.
A UBS Panatis, que funciona no mesmo horário das anteriores, com queda na procura chegou a identificar 60 pacientes de Covid-19, por dia, mas agora registra cerca de 20 pacientes diários, de acordo com a SMS. Segundo os dados do sistema e-SUS AB, foram 2.744 durante o período de pandemia até a última terça (14).
Na UBS Vale Dourado, a média oscila entre 30 e 35 pacientes atendidos para covid-19 diariamente. O e-SUS AB registrou 7.891 atendimentos ao longo do período de pandemia.
Zona Leste
Na Zona Leste, funcionam a UBS São João (das 8h às 20h) e a UBS Brasília Teimosa (7h às 19h). Em junho, a São João registrou 1.657 atendimentos e em julho já tinha a marca de 1.141 atendimentos na metade do mês. O número total desde o início de março chegou a 7.632 atendidos no local. Em Brasília Teimosa, a média é de 35 pacientes por dia e desde março eles já foram realizarados mais de 5 mil atendimentos.
O diretor da UBS, Lindemberg do Nascimento afirmou que em junho a equipe chegou a ter mais de 100 atendimentos por dia. Um total de 5.849 atendimentos foram contabilizados nos três meses e meio.
Zona Oeste
A UBS Felipe Camarão II e UBS Bom Pastor são as que estão em horário estendido na Zona Oeste da capital, ambas em funcionamento das 8h às 20h. No Bom Pastor, são em média 50 pacientes atendidos por dia. No total, foram 2.278 no período levantado. Já na UBS Felipe Camarão II, durante todo o período, foram atendidas 4.803 pessoas.
“Hoje a média é entre 20 e 25 atendimentos por dia. Em junho, esse número era de 30 a 40 pessoas, mas até a metade do mês foi diminuindo”, afirmou a diretora da UBS Felipe Camarão II, Maria Jucilene Gomes.
Zona Sul
No Distrito Sanitário Sul, a UBS Rosangela Lima funciona das 7h às 19h e registra atendimentos de 26 a 47 indivíduos por dia. “Nos dias de pico chegou a 50 atendimentos para Covid-19, mas nos últimos dias esse número tem diminuído”, disse a diretora Raíla Costa de Souza. No sistema e-SUS AB, de março até a metade de julho, foram registrados 1.808 atendimentos.
Já a UBS Nova Descoberta funciona das 08h às 20h e apresentou uma crescente significativa nos atendimentos de Covid-19 nas últimas semanas. Nos primeiros dias, eram atendidos entre 9 e 10 pessoas. O total de atendimentos desde março foi 13.790. “De junho pra cá atentemos 60 pessoas por dia. Acredito que esse aumento aconteceu devido a mais pessoas suspeitas com sintomas e também pelo fato de oferecermos aqui tanto o teste rápido quanto o teste swab, que tem atendimentos médicos como pré-requisitos”, explica a diretora da unidade, Lillian Emanuelle da Silva.
Com informações do G1RN
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