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(Foto: Alex Régis/Prefeitura Natal).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Através de seu advogado particular, o prefeito Álvaro Dias vai recorrer da decisão da juíza eleitoral Hadja Rayanne, que o proibiu de usar suas redes sociais para divulgar iniciativas de sua gestão como chefe do Executivo natalense. A sentença da magistrada atendeu a interesses do Ministério Público Eleitoral, sob o argumento de que as postagens se configuram como propaganda eleitoral antecipada.

O uso de redes sociais pessoais para a divulgação de ações e iniciativas de prefeitos, vereadores, governadores, deputados e senadores é um fato corriqueiro e adotado rotineiramente por entes públicos.

A ação do MPE contra o prefeito Álvaro Dias pegou como pretexto o fato deste ser provável candidato à reeleição, apesar de ainda não ter se lançado oficialmente ao cargo, nem ter tido o seu nome aprovado em convenção partidária.

Uma pergunta fica no ar: será que o MPE também vai buscar ‘cassar’ o direito de expressão de prefeitos e vereadores que são candidatos naturais à reeleição em todos os municípios do Rio Grande do Norte, e que, rotineiramente, usam suas redes sociais para divulgar suas iniciativas executivas ou legislativas?

No caso específico do prefeito Álvaro Dias, corre nos bastidores que há no âmbito dos órgãos ministeriais um “forte ranço” contra o prefeito natalense, por este, nos últimos meses, ter imposto, através da justiça, várias derrotas ao Ministério Público, em temas como a flexibilização da economia, testes para detecção do coronavírus, entre outros assuntos relacionados a pandemia da Covid 19.

Um fato parece cristalino: Álvaro Dias mexeu com o ego mastodôntico dos órgãos ministeriais e certamente já começa a pagar castigos semelhantes aos que, na mitologia grega, eram impostos a todos aqueles que ousavam ir de encontro aos deuses do Olimpo.

Fonte: Blog do FM

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