Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil, de acordo com resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do Ministério da Saúde. Foram avaliadas 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida.
Para a pediatra do Hapvida Saúde, Gabriela Roriz, o ato de amamentar “é o elo mais forte que a mãe consegue criar com o filho”. Nesse processo, muitas mães podem passar por dificuldades e é ideal criar um ambiente propício para esse momento da alimentação infantil. “Para melhorar as práticas de amamentação, é necessário o acompanhamento médico pediátrico. Mas proteção e uma rede de apoio à amamentação são estratégias importantes para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas”, afirma.
A orientação leva em consideração os benefícios para a saúde da criança e da mulher e, por isso, ” o leite materno é um alimento biologicamente ativo por conseguir produzir anticorpos que protegem contra doenças como, diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O aleitamento materno é natural, renovável e totalmente seguro”, esclarece a médica.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recém-nascido que recebe o leite materno em até uma hora após o nascimento está mais protegido contra infecções. Além disso, nessas situações, há redução das taxas de mortalidade neonatal. O essencial é procurar orientação médica, caso haja dúvidas e esclarecer questionamentos sobre essa fase tão importante.
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