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A Secretaria Municipal, de Educação realizou, na segunda-feira (19), o sétimo encontro online da Formação Continuada de Educação Física com o tema “Ensino das lutas na escola”, reunindo 85 professores com o objetivo de apresentar as lutas numa perspectiva educacional e interdisciplinar. O momento de diálogo foi com o professor Luiz Gustavo Bonatto Rufino, da Escola Municipal Odete Emídio de Souza, localizada em Paulínia (SP), que ganhou o Prêmio Educador Nota 10 – 2019 com o trabalho “Ressignificando as visões sobre o corpo”.
Na abertura da formação, a assessora pedagógica da SME, Dianne Sena, apresentou o convidado destacando seu trabalho com as pesquisas dos aspectos pedagógicos e do ensino das práticas corporais, dentro e fora da escola. E deu início ao acolhimento com Suzy David, professora na rede municipal, que realizou uma atividade de ioga, através de uma meditação da respiração consciente e com um exercício de auto-observação.
O Professor Luiz Gustavo avaliou o ensino das lutas na escola, apresentando um breve histórico da prática pedagógica, o ensino e o processo de formação profissional e como o ensino das lutas deve ser praticado nas escolas. E ainda como compreender, analisar e problematizar o processo de ensino e aprendizagem das lutas corporais na escola, localizando-se nas relações entre a tradição, o valor histórico dessas manifestações corporais e as contribuições em novas ações científicas atuais para as aulas de Educação Física escolar. “As lutas fazem parte da cultura corporal, por conta da sua importância histórica, contando ainda com sua importância social. A ideia de luta perpassa a noção que se tem de ensino da educação física na escola”, pontuou.
“É importante transformar o esporte em algo que seja possível de ser ensinado num contexto escolar. Tem características que distinguem as lutas das demais práticas, como por exemplo, o alvo na luta é o corpo da outra pessoa. Nenhuma outra prática esportiva é o corpo da outra pessoa. Por isso é necessário saber não descaracterizar a modalidade e conduzir a aula de uma maneira de trabalhar a dimensão conceitual da luta”, explicou Luiz Gustavo.
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