Empreendendo há 40 anos, empresário potiguar expande negócios e inaugura segunda unidade do Tirol Office.
Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com
Como nasce um empreendedor? No início dos anos 1980, aos 12 anos de idade, na garagem da casa de um amigo, na avenida Afonso Pena, em Natal, em um cinema montado com projetor alugado, cadeiras, ingressos e pipoca à venda. O que, á época, poderia parecer brincadeira de criança, foi o início de uma história de empreendedorismo que já tem quase 40 anos. Foi dessa forma que o empresário Augusto Cunha Lima descobriu que levava jeito para empreender. DNA herdado do avô, que tinha uma loja de tecidos na qual o pai dele trabalhou. Daí em diante ele não parou mais. Tanto que, em plena turbulência econômica, acaba de inaugurar a segunda unidade do Tirol Office, um complexo moderno de salas comerciais e coworking, com instalações amplas, no coração do bairro de Lagoa Nova.
Para chegar até aqui, o empresário adquiriu experiência em vários tipos de negócios. Depois do cinema na casa do amigo Fernando Pinto (hoje, médico reconhecido), Augusto preferiu abrir mão da diversão na praia de Pirangi e montou um quiosque para vender sorvetes e sanduíches durante o veraneio. Foram anos assim, até assumir uma das escolas de idiomas mais requisitadas da cidade: o Yázigi. Em seguida, vieram uma indústria de sorvetes, a representação de uma empresa de móveis e uma construtora, que trabalhava com o programa Minha Casa, Minha Vida. “Toda a experiência que você acumula na sua vida, você tem que tirar o proveito das melhores coisas”, ensina o empresário.
Foi dessa experiência que nasceu a ideia de montar um espaço em que as pessoas pudessem trabalhar, receber clientes e fazer reuniões sem se preocupar com contas pra pagar, manutenção, segurança e correspondências. “O Tirol Office surgiu em 2013, a partir de uma necessidade pessoal. Eu fiz uma viagem até Recife e me reuni em um escritório compartilhado. No prédio onde funciona a unidade da Afonso Pena, eu coloquei um showroom dos móveis que eu representava e queria um lugar para receber os clientes e trabalhar. Reformamos o prédio e passamos a oferecer esse serviço”, detalha.
Expansão dos negócios
Nos últimos sete anos, o ramo de coworking cresceu e, com isso, veio o know how na administração desse tipo de negócio. “Escritório compartilhado não é só colocar mesa e cadeira dentro de uma sala e alugar. Exige responsabilidade, padrão de qualidade. Afinal de contas, você cuida da empresa de outras pessoas. Temos um padrão de médio a alto, temos um cuidado especial com cada cliente. Eles não são números, são empresas em fase de desenvolvimento e a gente quer contribuir para o crescimento delas”, observa.
Foi estimulando esse crescimento que o seu próprio negócio se expandiu. Depois de dois anos e meio de preparação e um ano e cinco meses de obra, foi inaugurada a segunda unidade do empreendimento. Localizado na Avenida Jaguarari, o Tirol Office Coworking nasce com um espaço compartilhado que conta com até 20 estações de trabalho, sala de reunião, sala de atendimento, nove salas de aluguel fixo, seis para aluguel rotativo e um solário, que, em breve, vai se tornar um café.
“A vantagem de usar um escritório compartilhado é que você paga apenas o plano de horas ou mensal, paga apenas o aluguel. Lá já tem internet, água, luz, telefone, limpeza, segurança, climatização, recepção um serviço completo, onde qualquer tipo de empreendedor pode usufruir. Ele vai simplesmente se preocupar em fazer o trabalho dele”, assegura. Com duas unidades em pontos estratégicos da cidade, o empresário ou profissional liberal vai poder utilizar ambos os endereços para fazer os atendimentos. São mil metros quadrados de espaço compartilhado.
Escritório 100% acessível
Empreender também exige responsabilidade social. Por isso, a nova estrutura foi pensada para respeitar todas as regras de acessibilidade. A construção contou com a assessoria direta de empresas especializadas nesse segmento. O prédio tem corredores mais largos que a exigência mínima, portas largas, banheiros acessíveis, estacionamento de acordo com a legislação e contará, em breve, com um elevador. “É impensável começar uma construção do zero e ela não ser 100% acessível”, completa.
Com a segunda unidade já em funcionamento, o empresário Augusto Cunha Lima agora pretende se estabelecer e seguir no ramo dos escritórios compartilhados, mesmo diante das dificuldades em manter um negócio em meio à crise provocada pela pandemia e à insegurança jurídica da legislação brasileira que, na visão dele, dificulta a abertura e manutenção dos negócios.
“Acredito que quando você tem experiencia, quando você faz aquilo que gosta, aquilo que você entende e faz por amor, não tem como dar errado. Isso aqui foi um sonho, uma realização pessoal. O maior prazer para uma pessoa é ter realizações. Precisamos pensar em ajudar as pessoas, ajudar a desenvolver a economia. É satisfatório ser empreendedor e saber que você pode empregar pessoas e ter a consciência de que elas vivem do seu empreendimento, é uma grande satisfação”.
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