Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas Sul – funcionará em novo endereço a partir desta quarta-feira (02), quando será inaugurada, às 10h, a sede na rua Tereza Bezerra Salustino, 1906, Lagoa Nova. A mudança acontece para que o serviço, anteriormente prestado em Ponta Negra, passe a funcionar em espaço maior e mais adequado ao desenvolvimento das atividades.
Atualmente, a equipe técnica do Creas Sul atende 128 famílias em situação de violação de direitos. O quadro de servidores é composto por assistentes sociais, psicólogos, advogado, pedagogo, educadores sociais, auxiliar administrativo e equipe de apoio. Em Natal, os Creas são divididos por zonas (Norte, Sul, Leste e Oeste) e oferece um serviço de acolhimento, orientação e acompanhamento com atendimento especializado e continuado às famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos no município.
O Creas busca construir um espaço para acolhimento dessas pessoas, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução das relações familiares, através da superação da situação apresentada, respeitando o contexto social, “Este é um trabalho fundamental e importante para a comunidade. Um trabalho que abrange casos de maior complexidade, como abuso sexual, violência doméstica intrafamiliar, violência contra a pessoa idosa e adolescentes em conflito com a lei. É fundamental que os natalenses mudem a postura diante da violência, em especial a intrafamiliar, registrando e denunciando qualquer tipo de violência. A omissão em denunciar aumenta significativamente o número de pessoas violentadas”, ressalta a titular da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Andréa Dias.
Conforme explica a gestora, o público-alvo do Creas é de famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social por violação de direitos, violência física, psicológica e negligência, violência sexual, afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida de proteção, situação de rua, abandono, trabalho infantil, discriminação por orientação sexual e/ou raça/etnia, descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família em decorrência de violação de direitos, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade por adolescentes, entre outras.
Já a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Ângela Maria Lopes, acrescenta que os serviços ofertados são desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. As pessoas têm acesso ao serviço por demanda espontânea, por encaminhamento da rede socioassistencial ou dos órgãos do sistema de garantia de direitos, seja pelo Ministério Público ou Conselho Tutelar. Em caráter excepcional, o atendimento na unidade será das 9h às 16h. Os telefones de contato são 3232. 3353 e 3232.4776.
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