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Dia do Fonoaudiólogo: saiba mais sobre o profissional essencial para a comunicação humana .

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

Profissional capacitado para avaliar, diagnosticar e reabilitar todos os aspectos que envolvem a comunicação humana, o fonoaudiólogo é homenageado no dia 9 de dezembro e lembrado pela sua importância em todas as fases da vida.

Por meio de técnicas terapêuticas específicas, sua atuação promove a aquisição, o desenvolvimento, a reabilitação e o refinamento da comunicação.

O fonoaudiólogo é essencial no trabalho não só com indivíduos que ainda não adquiriram fala e linguagem, mas também os que apresentam dificuldade na vida adulta, porque perderam estas habilidades por algum motivo ou precisam desenvolver melhor a comunicação em seu meio social e profissional.

A coordenadora de Fonoaudiologia do Núcleo Desenvolve, Maria Tereza Freitas, explica a importância da profissão também na intervenção em crianças com deficiência, sobretudo no autismo.

“Nestes casos, a terapia é de extrema relevância, pois trabalha a aquisição e desenvolvimento da linguagem e da fala, promoção de uma alimentação segura e desenvolvimento da aprendizagem”, diz.

“As crianças com deficiência tendem a apresentar ausência e déficits em vários aspectos, mas com a terapia adequada e um plano de tratamento individualizado para cada caso é possível promover uma melhor qualidade de vida”, completa.

Desafios da profissão 

A fonoaudiologia no Brasil é uma profissão relativamente nova, que a cada dia tem ganhado mais espaço, mas ainda há muito o que se conquistar. “O maior desafio está no reconhecimento da nossa atuação em diversos âmbitos, seja hospitalar, clínico, empresarial ou escolar”, afirma Maria Tereza.

“O nosso trabalho promove sobretudo saúde, e o acesso dos indivíduos à Fonoaudiologia ainda está longe do ideal, sobretudo na rede pública”, completa a profissional. “O difícil acesso às universidades, a qualidade e a oferta de vagas no ensino acadêmico e os baixos salários também são desafios que enfrentamos na nossa jornada”.

Sobre a pandemia, a coordenadora avalia que a adaptação a novos formatos de terapia deixou um legado importante. “A realização de teleconsultas permitiu que os atendimentos e tratamentos fossem continuados”, ressalta. “A participação e parceria dos pacientes e responsáveis têm sido essenciais nesse processo”.

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