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(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com

Dose de Amor:  Idosos que vivem em seis instituições de longa permanência (ILPs) de Natal iniciaram a última semana de janeiro sendo imunizados. Nesta segunda-feira 25, cerca de 120 idosos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, Coronavac, disponibilizada através da Secretaria Municipal de Saúde de Natal. De acordo com a prefeitura, ao todo, os residentes de 21 instituições serão imunizados.

Dona Maria Salete, de 83 anos, é uma das 22 pessoas que vivem na Casa do Idoso do Centro Sócio-Pastoral Nossa Senhora da Conceição, e foi imunizada com “a dose do amor” – como é chamada carinhosamente a vacina pelos funcionários da casa. “Não doeu não, foi a maior alegria da vida quando a gente soube que ia ter vacina. Agora tá mais próximo da gente poder ver a família da gente. Tô com saudades demais da minha filha, minhas netas, meus netos, eles vinham sempre aqui, agora vem e ficam do lado de fora. Depois que tomar a segunda dose vou poder abraçar a família”, comemorou.

A assistente social responsável pelo abrigo do Centro Sócio-Pastoral Nossa Senhora da Conceição, Eloyse de Andrade, conta que antes da pandemia, a casa era muito movimentada, pois além dos moradores, cerca de 25 idosos passavam o dia no local e voltavam para casa à noite.

“A gente acolhia os idosos de segunda a sexta, de manhã até o fim da tarde, o carro ia buscá-los e deixá-los em casa. Então a gente manteve o contato com os diaristas, e eles todos também estão ansiosos para serem vacinados e voltar à instituição. Somos também um centro de convivência, tinha as idosas do bairro que vinham para as danças na terça-feira, para as aulas na piscina, era muito dinâmico, tinha o vai e vem da comunidade, tinha um fluxo muito grande de pessoas, e isso acabou”, lamentou a gestora.

Com o início da vacinação dos idosos residentes, o sentimento é de esperança. “A vacina cria uma nova perspectiva de futuro, porque 2020 foi o ano em que a gente ficou muito ansioso, sem saber como a pandemia ia se desenvolver e atingir os idosos, eles tinham uma preocupação também com seus familiares, com as pessoas do bairro. Agora há uma perspectiva de poder voltar uma vida… não diria normal, porque a gente conversou muito com eles que não ia poder ser de imediato, que ia ter que esperar pra gente poder realmente voltar à normalidade. Estamos todos ansiosos, tanto os idosos quanto os funcionários que batalharam muito para que os idosos pudessem ser protegidos esse tempo todo”, relatou Eloyse.

Fonte: Agora RN

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