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Autor natalense lança “Conversas Cotidianas” em crônicas e poesias com olhar no dia a dia das ruas.

Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

João Augusto Limeira é nascido e criado no bairro do Alecrim e traz um jeito bem particular de ver o mundo em seu primeiro livro, produzido de forma independente

Observar o cotidiano da população e pôr no papel as andanças e as conversas ouvidas é dos prazeres do autor natalense João Augusto Limeira, que lança seu primeiro livro intitulado “Conversas Cotidianas”. A obra reúne um compilado de mais de 100 crônicas, versos e poesias que ele foi escrevendo ao longo da vida e que só agora decidiu “jogar pro mundo”. O trabalho é construído de forma totalmente independente pelo autor, o que faz do livro não apenas mais uma obra em prosa e verso, mas totalmente livre de qualquer amarra que um crivo econômico-editorial. A pré-venda tem início no dia 1º de fevereiro, toda de forma online. Basta seguir o autor no Instagram (@joaoaugustoln1) ou o perfil do livro na rede social (@livroconversascotidianas) para ficar sabendo de tudo.

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João se considera um desses escribas de mesa de bar, por mais que nem seja lá muito boêmio. Nascido e crescido no bairro do Alecrim, teve na observação das pessoas a principal inspiração para tudo o que escreve.

“Eu acho que a gente busca algo muito rebuscado pra chamar de poesia. Ao nosso redor tem tanta coisa incrível acontecendo e a gente nem percebe. Mas de verdade, o que mais me inspira são as pessoas comuns. Tem muita coisa bonita acontecendo ao nosso redor e a gente nunca presta atenção. E isso é no amor e na dor. Tudo tem uma beleza”, ressalta o autor.

João traz em seus textos uma observação muito particular sobre o amor e diversas coisas que passariam despercebidas ao olhar mais distraído. Frases como “o amor é um mero excesso discursivo” e “salvem os amantes” já mostram um pouco de como a dicotomia entre céu e inferno sentimental está presente no livro. Todos os textos foram fruto do que ele chama de “retalhos de poesia”, uma reunião do que foi sendo escrito ouvindo pessoas, suas histórias e, por vezes, se colocando como personagem de alguns versos. A obra conta com a diagramação de José Maria Pinheiro, arte de capa de Fhelipy Arruda e revisão de Maria Filgueira. O prefácio é escrito pela poeta Michelle Ferret.

“Entre chegadas e partidas, entre voos e pequenos concretos cravados no peito, as Conversas Cotidianas se assemelham a cartas antigas, aquelas quando podíamos colocar dentro do envelope o cheiro, pedrinhas preciosas, um trevo de quatro folhas ou qualquer coisa que nos trouxesse em pedaços, o outro. João se coloca nesse envelope e nos entrega a coragem em escrever, existir e, sobretudo amar. O livro é um delírio (…)”, diz Michelle no prefácio.

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