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Marcos Alexandre Medeiros foi destaque no Prêmio Alexa de Acessibilidade com a criação do “Onde Guardo Isso?”
O servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, Marcos Alexandre Medeiros, foi destaque no Prêmio Alexa de Acessibilidade, ficando em segundo lugar na competição pela criação de um programa que auxilia pessoas com deficiência intelectual e visual a lembrar onde cada objeto é guardado ou deve ser colocado. O aplicativo “Onde Guardo Isso?” é destinado à Alexa, inteligência artificial da empresa estadunidense Amazon que pode ser utilizada em diversos dispositivos.
Bacharel em Engenharia da Computação e Mestre em Sistemas e Computação pela UFRN, Medeiros conta que foi a primeira vez que desenvolveu um aplicativo para a Alexa. “Eu li uma notícia falando sobre o prêmio e achei legal a proposta, então decidi desenvolver algo. Ouvi pessoas com deficiência e profissionais que ajudam essas pessoas para chegar à minha ideia”, explica.
Ele conta que quando começou a desenvolver o aplicativo, não esperava ficar além dos 100 melhores projetos. Por isso se surpreendeu ao ficar entre os dez primeiros, o que o estimulou a divulgar mais a ideia para obter respostas de possíveis melhorias.
Servidor do TRE-RN há dez anos, Medeiros atua na Seção de Desenvolvimento de Sistemas, da Secretaria de Tecnologia da Informação e Eleições. Ele ressalta a importância da T.I. para a Justiça Eleitoral. “É uma área essencial para prestar um serviço cada vez mais célere e de qualidade. Atualmente é muito difícil visualizar um tribunal funcionar sem T.I. Por exemplo, se não tivéssemos acesso a sistemas computacionais, seria muito difícil realizar uma sessão da Corte”, comenta.
Além disso, Medeiros aponta que o investimento em Tecnologia da Informação ajuda na redução de custos de qualquer instituição. “É possível desenvolver sistemas que diminuam o esforço de trabalho para uma tarefa, por exemplo. Com a T.I., conseguimos produzir mais ou na mesma intensidade com menos”, continua.
“A Tecnologia da Informação também é importante, inclusive, para a acessibilidade da Justiça Eleitoral. Através das tecnologias da informação, tribunais podem chegar a ainda mais pessoas através de sistemas cada vez mais inclusivos”, completa.
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