Redação/Blog Elias Jornalista
Temas relacionados à sociedade serão debatidos em disciplinas como Artes, Filosofia e Sociologia
“O Brasil tá vendo…”. “É fogo no parquinho!”. “Hoje eu vou votar por afinidade”. “Pode me botar no paredão!”. Todas essas expressões são repetidas à exaustão em um dos realities shows de maior sucesso da TV brasileira, o Big Brother Brasil. Mais do que um programa de entretenimento, o BBB é visto por muitos como um microcosmo da sociedade, com a reprodução de discursos, comportamentos e narrativas de temas sociais importantes. Então, por que não aproveitar tudo isso em uma aula para alunos de ensino médio? Essa foi a ideia que o Colégio Porto teve e vai colocar em prática nesta terça-feira (30), com uma aula integrada transmitida pelo seu canal no Youtube, a partir das 19h30.
A aula vai envolver disciplinas como Artes, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Literatura, com a participação dos professores Disney, Yama Elice, Kennia Ísis, Frederico Lima e Marco Aurélio. Entre os temas que serão abordados, estão: O livro 1984, de George Orrwell e a relação com o BBB; questões relacionadas ao confinamento, cultura do cancelamento e a discussão sobre “vigiar e punir”, a partir de Foucault. As aulas integradas fazem parte da proposta pedagógica do Colégio Porto de estimular a interdisciplinaridade, facilitando o conhecimento dos alunos.
Segundo a diretora pedagógica da escola, Ana Cristina Dias, o BBB foi escolhido como tema porque há uma grande discussão sobre o programa nas mídias. Desse modo, será possível, cientificamente, levar os alunos a entender as problemáticas ali presentes, que são reflexo, muitas vezes, da nossa sociedade.
“O objetivo é que o estudante analise uma situação específica a partir de componentes curriculares e/ou áreas do conhecimento diferentes, mas que se tornam fundamentais, quando as integramos. Neste caso, teremos as linguagens e as ciências humanas discutindo um tema’, explicou, Ana Cristina.
A aula reserva algumas surpresas para os alunos e será aberta ao público em geral. “Entendemos que é uma maneira, também, de contribuirmos para uma discussão importante, com o viés científico, para toda a sociedade”, justificou.
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