Natal aprova lei de incentivo à musica autoral potiguar.

Redação/Blog Elias Jornalista

O Projeto foi aprovado nesta terça-feira, 26, na Câmara de Vereadores de Natal e visa fomentar divulgação da música autoral potiguar

Os cantores e compositores que fazem música na capital potiguar ganharam mais uma ferramenta para divulgar seu trabalho. A Câmara Municipal de Natal, aprovou, na sessão desta terça-feira, 27, projeto de Lei que cria a Campanha de Incentivo à Música Autoral de Natal.

A matéria, de autoria da vereadora Divaneide Basílio (PT-Natal), tem como objetivo criar série de ações de divulgação do trabalho dos músicos potiguares em eventos realizados ou patrocinados pela Prefeitura.

“Com a aprovação desse projeto, reverberamos a necessidade de construir políticas públicas de incentivo aos artistas da nossa cidade. É fundamental que haja iniciativas que fomentem o contato dos natalenses contato a música produzida na nossa cidade”, declarou Divaneide.

O texto do projeto permite que a Campanha aconteça anualmente e faça uso de mecanismos de propaganda e acesso público, como o rádio e televisão, tendo a construção a Funcarte como responsável por sua grade de programação. As canções poderão envolver artistas nascidos em Natal ou que estejam residindo na cidade há pelo menos dois anos.

A cantora Valéria Oliveira também comentou a importância do projeto. “Como artista que participa há anos de iniciativas que incentivam a criação, visibilidade e a valorização da música potiguar autoral – com os projetos Retrovisor, Sem Perder o Passo, Música no Ar, Campanha Nosso Som tem Valor e Nosso Som nas Escolas – acho louvável a criação da Semana de Incentivo à Música Autoral”, declarou a artista. Para ela, “a iniciativa vem fortalecer a luta por mais espaços para nossa produção autoral e os laços da cidade com sua música, cada vez mais apreciada por artistas e públicos de outras partes do Brasil”, concluiu.

No ano passado, o mandato da vereadora aprovou uma Lei que reconheceu a música “Avenida 10”, do compositor Babal Galvão, como patrimônio imaterial da cidade, reforçando a memória artística da capital.