Blog Elias Jornalista
Escritos da Alma
– sobre mães e convivências saudáveis –
Acordo cedo mantendo tradição, em Brasília, terra que frequento por ter uma mana residente que veio cedo e aqui se estabeleceu.
A mana Leila é do modelo divina, linda, talentosa, trabalhadora, conquistou espaço, casou com uma alma maravilhosa e constituiu família show.
Hoje é dia das mães, aí me vem várias memórias e reflexões. As naturais da mama já aqui explicitadas em inúmeras ocasiões, mas hoje quero realçar a da mãe de Mel, Deinha, de Gabriel, Juciara, da mãe Lila/mana que partiu precocemente e, da mãe Leila, exemplos, mães devotadas, que estão no meu radar, que sei, conheço, posso falar.
Que maravilha estar cercado de mães tão incríveis, acolhedoras, respeitadoras da diversidade, dos caminhos que os filhos tomam e devemos entender.
Quanto amor envolvido, compartilhando, gentilmente ofertado.
Então para elas, e todas elas, as mais especiais energias positivas existentes.
E no dia dedicado a estas almas sem igual, rememoro presença com meu cunhado Claudius, numa confraria de amigos dele, ouvindo mais e pitacando menos sobre política, costumes e demais babados, curtindo ser um grupo de amigos elétricos e ecléticos – apesar da idade, num ambiente de respeito pelas diferenças, curtindo muito esta confraria que no Lago Norte ocorre, levando-me a um êxtase do quanto é bom a egrégora da amizade sadia e respeitosa, que sai incólume das discussões políticas e de costumes, pelo simples fato de que o mais importante é a manutenção desse encontro e desse momento sabadal de papos felizes e abraços fraternos.
O que quero dizer afinal: se formos relevar o amor pelos filhos e amigos por causa de diferenças, ficaremos sós, não resolveremos nada, pois as posições pessoais são decorrentes de decisões próprias, resultaremos em seres tristes, solitários e depressivos.
Eis a lição do Dia das Mães, sejamos amor, vamos conviver com os contrários, vamos celebrar a amizade, o amor, buscar estar juntos seja qual for a situação, é a vacina contra o tédio, isolamento, depressão.
Adoro mãe, a minha que partiu, as dos meus filhos, as mães irmãs, as mães carentes, as mães em geral, adoro os amigos que se encontram, contam causos e piadas, explicitam suas posições, e no fim, confraternizam, se abraçam, reafirmam laços de fraternidade e renovam desejo de novos e novos encontros.
Sem esse tempero, não existirá colheita, seja qual for a plantação.
Feliz dia das mães, felicidade aos grupos humanos de confraternização.
Que situação…
Flávio Rezende, aos nove dias, quinto mês, ano dois mil e vinte e um, Quituart – Lago Norte/BSB, Brasília.
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