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(Foto: Elisa Elsie/Assecom-RN).

Redação/Blog Elias Jornalista

As mortes em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 registradas por autoridades de saúde no Brasil tiveram acréscimo de 6% na Semana Epidemiológica 24, de 13 a 19 de junho, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado nessa sexta-feira (25). O Rio Grande do Norte, no entanto, teve um cenário diferente da média nacional e apresentou uma redução no número de óbitos (-27%).

Em relação ao âmbito nacional, no período da semana epidemiológica 24, as secretarias de saúde confirmaram 14.528 mortes, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 13.741 óbitos. O resultado representa um avanço no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na semana epidemiológica 23 ficou em 2.075.

Os novos diagnósticos positivos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde aumentaram 9% na semana de 13 a 19 de junho. Nesse período, foram registrados 508.932 novos casos, contra 467.393 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período dividido por sete dias) ficou em 72.705.

O resultado da semana epidemiológica 24 amplia a trajetória de crescimento da curva de casos após queda na semana retrasada. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na semana epidemiológica 13.

Estados

Na semana de 13 a 19 de junho, o número de estados com aumento desse índice foi de cinco, enquanto nove ficaram estáveis e doze mais o DF tiveram menos mortes novas em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Paraná (72%) e Ceará (39%). As reduções mais efetivas foram registradas no Rio Grande do Norte (-27%) e Espírito Santo (-25%). Neste sábado (26), o estado potiguar contabiliza um total de 6.706 mortes pela covid-19.

Com relação a novos casos, 12 estados mostraram acréscimo; cinco e o DF ficaram estáveis e nove tiveram redução. Os crescimentos mais intensos ocorreram no Ceará e Amapá (78%). Já as quedas mais efetivas se deram no Pará (-20%) e Acre (-18%).

Mundo

A Índia seguiu no topo de mortes por semana. Lá foram registrados 16.324 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Colômbia (4.143), Argentina (3.667) e Rússia (2.800). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (601.741). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.

O Brasil voltou a ser o país com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (441.738), com a Colômbia em terceira posição (192.643), Argentina (147.247) e Rússia (103.909) em 4º e 5ª, respectivamente.

Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,5 milhões) e Índia (29,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 17ª posição.

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