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(Foto: Elisa Elsie/Assecom-RN).

Redação/Blog Elias Jornalista

Museu de Cultura Popular, do município de Francisco Dantas, é mantido pela Associação Fundação Cultural Professor Jairo José Campos da Costa

Cumprindo agenda no Alto Oeste, a governadora Fátima Bezerra visitou neste sábado (24) o Museu de Cultura Popular, do município de Francisco Dantas, mantido pela Associação Fundação Cultural Professor Jairo José Campos da Costa.

O acervo contém aproximadamente duas mil peças de artistas brasileiros de todo o país, além de fotografias, livros, CDs, bonecas de pano e bordados, composto por 90% de arte popular e 10% de antiguidades. A composição das peças é formada por matérias primas variadas como tecido, papel, ferro, madeira, couro, pedra e barro.

O espaço foi criado por Jairo com o objetivo de oferecer uma política museológica que pudesse proporcionar o acesso da população sertaneja, seus conterrâneos, a peças genuinamente populares que reconhecem e valorizam os saberes e fazeres tradicionais.

“Você pode contar conosco porque o Rio Grande do Norte tem uma professora que é governadora e aliada da cultura. Temos um poeta que é presidente da Fundação José Augusto e um governo parceiro da cultura”, disse Fátima, em resposta às demandas do criador do museu.

Jairo Campos, que é professor universitário e doutor em cultura popular, defendeu políticas para o fortalecimento da cadeia da cultura popular no Rio Grande do Norte. “Pernambuco, Alagoas e Mato Grosso do Sul já profissionalizaram sua cadeia. Os artistas têm uma marca, criada pelo governo.”

Crispiniano Neto, presidente da FJA, fez um relato dos investimentos do governo do RN em cultura e anunciou a abertura de novos editais com recursos da Lei Aldir Blanc.

Na chegada, a governadora foi saudada por um poeta popular e um repentista. E recebeu cesta de produtos da agricultura familiar.

Do Rio Grande do Norte, estão presentes nomes como Fé Córdula, Zé de China, Manxa, Thomé, Iran, Jair Peny, Xico, além de representantes das artes visuais de quase todos os municípios potiguares.

Há também artefatos de artistas do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão Alagoas, Sergipe, Bahia, Rondônia, Amapá, Acre, Pará, Roraima, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, Rio Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

O museu é Ponto de Cultura pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo. Foi Premiado em 2018 pelo Prêmio Selma do Côco de Cultura Popular da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo. O local também é utilizado para eventos culturais como saraus, lançamentos literários e reuniões artísticas.

PROJETOS NA LEI ALDIR BLANC

Foram aprovados três projetos da Lei Aldir Blanc RN, do Governo do Estado, através da Fundação José Augusto para o Museu de Cultura Potiguar e para o proponente Jairo Campos:

Edital Ecos do Elefante – pessoa jurídica, no valor R$ 35 mil para criação de um site, digitalização do em alta resolução do acervo de mil fotografias e criação de catálogos virtual e impresso do museu.

Edital Ecos do Elefante – pessoa física, no valor de R$10 mil para publicação de um memorial acadêmico do Prof. Jairo José Campos da Costa.

Edital Microprojetos Culturais – pessoa jurídica, no valor de R$ 25 mil para a aquisição de computador, celular, caixa de som, microfone, HD, iluminação adequada do museu e ampliação de acervo de arte popular de artistas potiguares.

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