Redação/Blog Elias Jornalista
Nesta quinta-feira (30), o Centro Municipal de Cidadania LGBT comemorou o primeiro aniversário. A celebração aconteceu na sede do Centro, localizado no bairro de Lagoa Nova e contou com a presença do secretário da Semtas, Adjuto Dias. O Centro é uma antiga reivindicação dos movimentos sociais, criado para ser um lugar de referência no atendimento à população LGBT e para a construção de uma sociedade mais justa e menos violenta.
“O Centro LGBT foi criado para promover a cidadania e os direitos humanos dos LGBTQIA+, assim como, de enfrentamento à LGBTfobia, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Uma de suas ações é fazer a articulação entre os serviços e atores sociais, agentes governamentais e não governamentais, para a formação de uma Rede de Proteção e Garantia dos Direitos de LGBTQIA+. A rede tem o objetivo de qualificar o atendimento à população e elaborar estratégias de ações intersetoriais para o enfrentamento à LGBTfobia e a todas as formas de violações de direitos”, afirma o secretário Municipal do Trabalho e Assistência Social, Adjuto Dias.
O Centro Municipal de Cidadania LGBT atua na composição de uma rede de apoio, atendimento e promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. A missão maior é articular ações sistemáticas garantindo direitos e possibilitando o acesso da população LGBT a atendimentos psicossocial, sociojurídico, saúde, informação, e qualificação profissional.
Segundo o coordenador do fórum LGBT Potiguar, Wilson Dantas, o equipamento foi uma importante conquista dos movimentos, concretizada após mais de uma década de espera pela gestão do prefeito Álvaro Dias “Lutamos durante 13 anos para a implantação do Centro e o Ambulatório para Travestis e Transexuais (TT), é com alegria que desde a inauguração até o momento vejo pessoas serem atendidas e acolhidas com dignidade e respeito. Quando o gestor tem compromisso de implantar as políticas públicas ele faz mesmo diante das adversidades”, destacou o coordenador.
O perfil de usuários é de baixo nível socioeconômico, com renda menor ou igual a um salário mínimo e escolaridade abaixo do ensino médio. A violência física e psicológica cometida por familiares aparece em primeiro lugar nos atendimentos, seguida da LGBTfobia institucional. Também são registradas, com frequência, abuso financeiro e discriminação na rua, entre outras.
O centro é gerido pelas secretarias municipais do Trabalho e Assistência Social (Semtas), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), da Saúde (SMS) e Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), e está localizado na Avenida Nascimento de Castro, 1982, Lagoa Nova. O contato pelo telefone (84) 3232-8075.
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