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Mães AMICO terão tarde especial de autocuidado e amor.

Redação/Blog Elias Jornalista

Cuidar de quem cuida. Esse é o propósito de um grupo de mulheres que, com a ajuda do movimento potiguar ‘Ser gentil sempre’ (@sergentilsempre), vai levar gentilezas às mães ou acompanhantes das crianças cardiopatas assistidas pela Associação Amigos do Coração da Criança – Amico, em Natal. A ação será realizada no dia 1º de novembro, segunda-feira, na sede da ONG, antecipando o Dia Mundial da Gentileza, comemorado em 13 de novembro.

“O ‘Ser Gentil Sempre’ nasceu para disseminar ações positivas na sociedade, a partir das necessidades de quem precisa de ajuda, ligando àquelas pessoas que amam ajudar”, explicou a jornalista Mariana Pinto, representante da iniciativa.

Nessa ação em específico, o movimento uniu a pedagoga e ex-miss Brasil Larissa Costa e a blogueira Natália Bars às voluntárias da Amico, Renata Vidal e Flávia Freire, com foco no autocuidado, na atenção àquelas mulheres que se esquecem de si mesmas quando o foco são as doenças crônicas de seus filhos.

As mães serão presenteadas com um momento só delas, contando com dicas de automaquiagem e moda, conversa com outras mulheres que passaram por situações semelhantes e que aprenderam a importância de terem suas individualidades, além de um momento de descontração numa mesa de café da tarde.

“Precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos, e esse mundo não vai mudar se continuarmos sem enxergar o nosso próximo e suas necessidades e angústias. Precisamos fazer mais, e podemos começar assim, fazendo o mínimo de diferença na vida de quem quer que seja”, disse Larissa Costa, animada com o evento.

“Acompanhamos diariamente o sofrimento dessas mães ao lutarem com seus filhos. Receber uma iniciativa dessas é ver que essa sociedade entende a importância do nosso trabalho, e mais que isso, que faz parte dessa corrente de amor”, finalizou Renata Vidal, lembrando que a AMICO é da sociedade potiguar e atende a todo e qualquer pequeno coração que dela precise.

AMICO – NATAL RN
Cuidando, desde 2006, da saúde das crianças cardiopatas do RN de maneira integral, a Associação Amigos do Coração – AMICO vem realizando ações como: consultas e procedimentos cardiológicos, consultas com outras especialidades médicas, exames, assistência social integral, atendimento odontológico, distribuição de medicamentos, assistência psicológica, transporte, doação de vestimentas, assistência nutricional – com doação de leites e suplementos nutricionais especiais -, atividades de lazer, eventos educacionais e comemorativos.

Anualmente promovemos milhares de atendimentos, desde as ações durante o acolhimento das crianças na casa (junto às suas mães), até variadas consultas cardiológicas, pediátricas, odontológicas e psicológicas na clínica Amico.

Em 2018, conseguimos terminar a NOVA SEDE DA AMICO, com a casa, a clínica e a administração integradas. Para conseguirmos, foram arrecadados recursos das mais variadas formas: festas, feijoada, venda de camisas, vendas de livros, doações de material de construção, mobiliário e paisagismo, doações em espécie, de roupas e acessórios para o bazar, mutirões entre amigos, jantares, exposição de obras de arte, e a total entrega de profissionais, como os publicitários, jornalistas e os arquitetos que fizeram nossos projetos sem custos.

CARDIOPATIA CONGÊNITA
A cardiopatia congênita é uma alteração na estrutura do coração, presente antes mesmo do nascimento. É um termo genérico utilizado para descrever alterações do coração e dos grandes vasos, presentes ao nascimento.

Essas alterações ocorrem enquanto o feto está se desenvolvendo no útero – nas oito primeiras semanas – e afeta 1 em cada 100 crianças, segundo dados da American Heart Association. É a alteração congênita mais comum e uma das principais causas de óbito relacionada a malformações congênitas.

Segundo dados da sociedade brasileira de cardiologia, no Brasil nascem cerca de 29 mil crianças com problemas cardíacos.

No RN, o número também é preocupante, Nascem por ano aproximadamente 500 crianças cardiopatas. Aproximadamente 50% consegue um diagnóstico e tratamento. As demais não tê a chance sequer de lutar pela vida. Dessas em torno de 80% vão precisar de alguma cirurgia cardíaca durante a sua evolução.

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