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‘Se estamos ainda hoje no Brasil e somos maioria, é porque o povo negro vem resistindo, mesmo com tantas ações que visam o extermínio desse povo’, diz Djamila Ribeiro.

Redação/Blog Elias Jornalista

A filósofa e escritora Djamila Ribeiro define assim o comportamento do brasileiro em relação ao racismo: todo mundo sabe que existe, mas ninguém acha que é racista. A  autora do Pequeno Manual Antirracista diz o que deve ser feito por quem quer combater o racismo e sobre o papel dos pais na educação antirracista de seus filhos.

“Não basta só reconhecer o privilégio, precisa ter ação antirracista de fato. Ir a manifestações é uma delas, apoiar projetos importantes que visem à melhoria de vida das populações negras é importante, ler intelectuais negros, colocar na bibliografia. Quem a gente convida pra entrevistar? Quem são as pessoas que a gente visibiliza?”

Sobre o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos e os protestos contra violência policial, Djamila destaca que é importante se indignar, mas aponta que no “racismo à brasileira” temos “tendência de olhar pra fora e não enxergar o que acontece no Brasil”.

Djamila Ribeiro e Tábata Amaral estão em lista da BBC de 100 mulheres influentes no mundo.

Duas brasileiras estão entre as eleitas deste ano: a filósofa Djamila Ribeiro e a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP).

Djamila Ribeiro, de 39 anos, é atualmente uma das vozes mais influentes do movimento pelos direitos das mulheres negras no Brasil.

BBC News

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