Redação/Blog Elias Jornalista
Escritos da Alma
– variadas maneiras de ver o mundo –
Amanheci em Rio Tinto, na Paraíba, com o mano Jorge. Ele foi pescar no rio, eu fiquei fotografando e agora escrevendo.
Eis a vida, cada qual faz o que gosta e curte o que quer.
Depois vamos estar juntos para comer ostras, caranguejos e papear.
Eis a vida de novo, as individualidades são salutares, mas as convergências são necessárias.
Neste trajeto de pela existência passar – como ilhas não somos, precisamos ter os momentos de liberdade do que de fato saboreamos, e a degustação importante da convivência coletiva.
Eis a vida, também nas posições. Ontem desencantou um amigo polêmico, de posições para meu ser esquisitas e no mínimo equivocadas, mas era afável, educado, respeitoso, erudito.
Eis a vida, quem somos nós para achar que o que achamos é o certo? Então diante de antagonismos, defendidos por pessoas de fino trato, no mínimo rola o respeito, a percepção que o semelhante pode até estar certo, uma vez que a tal “verdade” é muito relativa, mesmo que achemos muito difícil não ser a nossa posição, a de fato, correta.
Eis então mais uma vez a tal vida, que na Idade em que me encontro – no portal dos sessentanos, ensina: tenha espaço para as suas ações e deixe os demais com suas preferências, mas busque áreas de fraternidade, aproximação de interesses, ilha é bonita na foto, mas triste na solidão, mantenha sua maneira de ver o mundo, mas procure entender que se alguém pensa diferente, pode não ser fruto de mau-caratismo, ou alma ruim, pode ser criação, educação transviada, opção.
Que situação…
Flávio Rezende aos vinte e seis dias, mês doze, ano dois mil e vinte e um, Rio Tinto/PB, 9h56.
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