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Escritos da Alma – quando você escolhe o bem, tem um porém –

Redação/Blog Elias Jornalista

Escritos da Alma
– quando você escolhe o bem, tem um porém –

Fazer o bem é tão prolixo, que se você faz e divulga para ajudar uma ONG, achando que servirá de exemplo e, até de prestação de contas, vai ter alguém dizendo que você quer aparecer e postar aquela frase da mão que não vê o que a outra faz.
Tem também aquele que recebe a ajuda, depois de lhe enviar duas laudas de problemas e, depois que você atende, acha que é sua obrigação por você ter emprego fixo e ser funcionário público.
Particularmente, depois de muitos anos nesta seara, ajudando de todas as formas, chego junto com muitas almas boas, ao tempo das ajudas por pix.
Recebo diariamente pedidos de todo tipo, oriundos de situações difíceis, de amigos desempregados querendo apenas pagar a Caern, Cosern, a taxa disso e daquilo, o leite do filho, aluguel, alguns até o alimento etc.
O receptor do pedido, sendo do bem, entende, lamenta, quer ajudar, ajuda, mas dependendo da situação, não pode tudo.
Pessoalmente, nos meus pedidos a Swami para ganhar na Mega, reside mais o desejo de nunca dizer não a ninguém, que necessariamente gozar de algo do mundo material, uma vez que mais ou menos, pelo que sou, já venho curtindo.
Prefiro muito mais o prazer de a muitos atender, que individualmente algo a mais usufruir.
Enfim, as pessoas me perguntam, você não está mais na Casa do Bem, respondo, sim, estou, aguardamos sinal verde para funcionar normalmente, mas temos nova direção, normal, não posso ser presidente eterno, hoje muitos que se envolvem e envolveram com as causas do bem e não se esconderam, não fazem ou fizeram isso para obter algum cargo, recurso, reconhecimento, medalha ou mandato.
Essas almas estão ainda na ativa, mas não podem tudo. Diante de tantas necessidades e com seus recursos limitados, as vezes precisam dizer não, e são incompreendidas e até agredidas.
É assim que a banda toca, é seguir e insistir, ajudando sempre e no possível, luzzzzzzz.

Flávio Rezende aos quatro dias, terceiro mês, ano dois mil e vinte e dois. 29h27. Praia de Camurupim

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