Redação/Blog Elias Jornalista
A deputada Cristiane Dantas (SDD) fez pronunciamento, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (23), acerca da greve decretada por servidores estaduais da área de Medicina e Cirurgia Odontológica. Na oportunidade, a parlamentar repudiou o descumprimento, por parte da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), do acordo de reajuste salarial com a categoria.
“É preocupante a pauta que eu venho trazer hoje. Mais uma categoria profissional do Estado entra em greve. Agora são os médicos. Ontem foi feita uma assembleia e se decidiu pelo Estado de Greve desses servidores estaduais, em virtude do descumprimento de acordo salarial por parte da Secretaria de Saúde Pública”, iniciou a deputada.
Segundo Cristiane, o descumprimento foi relacionado à inclusão de 3% de reajuste na reestruturação dos cargos, carreiras e salários, que foi concedido a todas as categorias da Saúde, exceto para médicos e cirurgiões dentistas.
“Mais uma vez o governo está descumprindo acordos que faz com seus funcionários. Semana passada foram os servidores do Ipern, e hoje relatamos situação semelhante com categoria médica”, criticou lembrando que essa atitude por parte do governo pode acarretar mais prejuízos à Saúde do RN.
“Na próxima assembleia, os profissionais irão decidir sobre a paralisação dos atendimentos, o que poderá prejudicar os cidadãos mais necessitados do nosso Estado, que precisam do SUS. Pessoas que já vivem sofrendo, nas enormes filas de espera para consultas e cirurgias, e agora a situação pode se agravar”, complementou a deputada.
Continuando seu discurso, Cristiane Dantas lembrou ao governo estadual que “Saúde é algo fundamental e é direito da população”. “Eu gostaria que o governo olhasse para esses profissionais tão importantes na nossa sociedade, que são os médicos. Eles enfrentaram a pandemia e continuam vivenciando absurdos todos os dias nos hospitais. Portanto, eu peço que o secretário Cipriano sente com a categoria e faça cumprir esse acordo, porque é um direito dos profissionais, além de ser um direito da população receber um atendimento digno”, finalizou.
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