Redação/Blog Elias Jornalista
Você já parou para pensar no papel de Jesus para a sociedade, além da visão da religiosidade e do cristianismo? De acordo com a tese de doutorado do juiz da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do RN e professor Jarbas Bezerra, Jesus Cristo foi também o maior cidadão do mundo.
O pesquisador investigou a fundo sobre a cidadania, enxergada por ele como uma ciência jurídica, fazendo um abordagem teórica inédita chamada Teoria Jurídica Universal da Cidadania (TEJUC). No estudo, aponta em Jesus Cristo um dos principais difusores dos valores cidadãos registrados na história.
Para o juiz, é preciso se dar a importância devida à cidadania, um tema já bastante desgastado e que caiu no senso comum. Sua tese foi desenvolvida durante quatro anos e defendida em fevereiro deste ano no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGEd-UFRN).
Apesar de fazer na tese uma abordagem laica – ou seja, sem enfoque religioso -, Jarbas apontou Jesus como o maior cidadão do mundo, pois identificou na Bíblia que ele naquela época ele já se preocupava com a defesa das minorias, com os idosos, com os deficientes e com a escravidão.
“Jesus foi o primeiro a lutar a favor da igualdade entre os homens e as mulheres, então pode ser elencado como o maior cidadão do mundo. Diversos trechos dos Evangelhos, além de estudos laicos, apontam nesse sentido”, defende o doutor em Educação.
Tese apontada como inovadora
A pesquisa de Jarbas, vista como inovadora pelos membros de sua banca de doutorado, composta por doutores brasileiros e estrangeiros, incluindo a professora doutora Paquita Sanvicen, da Universidade de Lérida – Espanha, foi bastante elogiada e chegou a ser recomendada à submissão ao Prêmio Capes de Teses, feito bastante raro.
Para Jarbas Bezerra, o reconhecimento ao seu trabalho acadêmico e a conquista do doutorado com uma tese inédita são motivadores para que persista nos estudos na área e, principalmente, na divulgação dos conceitos de cidadania.
“As pessoas usam o termo cidadania como uma simples aplicação de direitos e deveres e eu sempre senti que era algo a mais. Agora pode ser falar em cidadania não somente como um mero princípio, como um meio, e sim como um fim. Fiz esse estudo para comprovar que a cidadania é realmente uma ciência”, ressalta Jarbas.
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