O volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte teve aumento de 3,2% em fevereiro, o melhor resultado desde abril do ano passado. O desempenho do comércio potiguar superou em quase três vezes a média nacional (1,1%).
Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.
No Nordeste, o RN garantiu um dos maiores desempenhos juntamente com Maranhão (4%), Ceará (2,9%) e Bahia (2,3%). Entre os menores estão Alagoas (1,4%), Piauí (0,8%) e Pernambuco (0,5%).
No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve uma redução de 2,3%. Além disso, a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 1%. E o Rio Grande do Norte obteve um incremento no índice de receita de 4,1% em comparação com o último mês.
O RN teve incremento de 1,6% no volume de vendas do varejo ampliado em fevereiro de 2022.
Esse foi o quarto pior resultado dentre os estados nordestinos, à frente do Ceará (0,4%), Bahia (-2,5%) e Pernambuco (-14,1). O percentual do RN ficou abaixo da média nacional de 2%.
No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou uma queda de 5,2%, o segundo pior resultado entre todos os estados. O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 1,9% seguindo em queda desde julho de 2021.
No apurado nacional, o volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 1,1% em fevereiro, na comparação com o mês anterior (2,1%), segunda alta consecutiva. Com isso, o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia, e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). No ano, o varejo acumula variação de -0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%.
Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas em fevereiro. Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Também avançaram, em fevereiro, outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
Vale ressaltar que os indicadores de volume de vendas têm sido impactados pela inflação dos alimentos.
Já o volume de vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria recuou 5,6% frente a janeiro, depois de três altas seguidas. O setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável (0,0%). No comércio varejista ampliado, o crescimento de 2,0% no volume de vendas.
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