Crédito da Foto/Ebenezer Nóbrega.

A Fecomércio RN intermediou, nesta sexta-feira (9), reunião entre empresários da Zona Norte e Prefeitura do Natal, para tratar das obras da Avenida Felizardo Moura. A preparação para a obra começou no último dia 4, com os serviços preliminares, como o reposicionamento dos postes de energia. A intervenção na Felizardo Moura está prevista para ocorrer no próximo dia 18 de setembro.

No encontro, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) explicou como a obra será realizada, o funcionamento do trânsito e, também, obteve sugestões dos empreendedores.

“A Fecomércio RN recebeu uma demanda dos empreendedores da região, que tinha interesse em conhecer detalhes da obra. Nosso papel foi intermediar essa conversa entre a Prefeitura, representada pela STTU e empresários, entender melhor e ver o que pode ser feito para mitigar os impactos. Todos são a favor da obra e a Fecomércio RN está cumprindo o papel de interlocutora”, declarou o diretor de Inovação e Competitividade, Luciano Kleiber, que representou o presidente Marcelo Queiroz.

O presidente da Rede de Lojistas Pajuçara, Eliel Silva, elogiou a iniciativa de realização da obra, mas apontou os problemas que podem ser desencadeados durante o período de intervenção na região. “O trânsito da Zona Norte já é complicado com duas pontes. Com uma ponte apenas, vai trazer ainda mais dificuldades. Não só para o comércio, mas como um todo. Aquele morador que trabalha na Zona Sul e vai ter dificuldades para chegar no seu trabalho e o impacto financeiro, já que pode inibir o consumidor de ir comprar na zona Norte por causa da obra”, ponderou.

Na Felizardo Moura, transitam, por dia, cerca de 75 mil veículos e 45 linhas de transporte público. De acordo com Walter Pedro, secretário adjunto de Trânsito da STTU, a obra irá durar 18 meses, divididas por duas etapas: o Plano A, B, C, que abrange a Avenida Felizardo Moura (sentido Centro), a rede de drenagem da Trincheira, Rua Jandira, Felizardo Moura (Sentido Norte); e a segunda etapa, acesso à Felizardo Moura e a trincheira da Urbana, com nove meses de execução para cada. Dessa forma, segundo Pedro, não haverá interdição total da via.

“Estamos no processo de conversa com conselhos, construtora, empresa de serviços e telecomunicações, trade turístico, e, na medida do possível, vamos adequando ações para minimizar o impacto da obra, de acordo com o cronograma da construção. A gente quer preservar o prazo que estipulamos, porque impacto sabemos que vai ter, a gente está discutindo e, se necessário, fazemos os ajustes”, garantiu o gestor. Walter Pedro ainda comentou que discussões com a população, empresários e sociedade civil organizada ajudam a definir estratégias para diminuir os efeitos da obra.