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Crédito da Foto/Isabela Santos.

Encontro na Escola de Governo contou com o presidente, Herculano Campos

O primeiro ano do Grupo Técnico de Intervenção (GTI) da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase/RN), foi celebrado com encontro de avaliação e planejamento nesta terça-feira (29).

Os 20 agentes socioeducativos que fazem parte do grupo coordenado pelo Núcleo de Segurança Institucional da Fundase se reuniram na Escola de Governo com gerentes das unidades e gestão da Fundação.

O presidente da Fundase, Herculano Campos, ressaltou que o momento é de celebração e preparação e reconheceu a importância da iniciativa instituída em 25 de novembro de 2021.

“É o primeiro grupo do Brasil de agentes socioeducativos especializados para dar apoio em momentos de insegurança dentro do sistema. A criação desse grupo representou uma possibilidade de demandar menos das forças de segurança e resolver mais com o nosso pessoal as coisas que nos dizem respeito. Vocês estão de parabéns, tanto os que estão desde o início quanto aqueles que entraram no percurso”.

Herculano disse também que Caicó e Mossoró demandam grupos semelhantes e explicou que a ideia do encontro era discutir e aperfeiçoar o que vem sendo feito e construir coletivamente uma perspectiva de trabalho.

“Estou lidando com educadores que têm uma responsabilidade a mais na questão da segurança. Todo agente socioeducativo precisa se imbuir da responsabilidade de trabalhar com a educação e com a segurança”, pontuou o presidente, que teve a fala complementada pelo gerente do Atendimento Socioeducativo, Pedro Augusto.

“Os protocolos de segurança são acima de tudo para garantir a ação socioeducativa. Sem os esquemas de segurança, a socioeducação vira amostragem, porque as atividades só conseguem ser aplicadas a um número reduzido de adolescentes”, apontou Pedro Augusto, dando exemplo de um siocioeducando tinha medo de ir à aula com os demais. “O regimento interno está lá. Nós, os agentes socioeducativos, somos responsáveis pela segurança interna, dos adolescentes e dos outros servidores”.

O Assessor do Núcleo de Segurança Institucional Raimundo Aribaldo, conduzindo o evento, mencionou a necessidade de toda instituição conhecer bem o grupo e suas particularidades. “É preciso saber como acionar o GTI, quais situações a gente vai entregar ao GTI”, alertou aos gerentes.

“O agente do grupo tem um perfil diferenciado. Isso não dá carta branca pra que se excedam dentro da Socioeducação. Temos uma legislação específica, com direitos e garantias a seguir. Estamos lidando com um perfil de educação e não só de reparação social, como o sistema penitenciário”.

Aribaldo salientou também que a função do GTI não é “meter medo”. Por isso, é importante observar o comportamento individual de seus membros nas unidades. “O grupo foi criado para auxiliar o entreposto entre a ação comum da unidade e a chegada da polícia. Vocês nem podem ser a polícia penal que chega pra atuar com o preso nem o agente que está ali no dia a dia”.

Representando os agentes socioeducativos falaram Marina Lima, Allan Pacelly e Rosemberg Bezerra, coordenador que reconheceu que o grupo abraçou uma responsabilidade mais ampla e que cumpre os dispositivos legais que regem a socioeducação.

“Temos instrumentos antigos mas que a gente não conseguia seguir. A falta da observância aos procedimentos necessários é o que gera 99% dos problemas. O procedimento já existe. O grupo tá cumprindo a normativa da instituição. Todos são pautados no manual de segurança e do regimento interno”, disse Resemberg, ao enaltecer a equipe e dizer se tratar de um legado da atual gestão.

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