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Postado às 06h02 CidadeDestaque Nenhum comentário

Dona de casa assistindo os canais da nova parabólica.

Para continuar com acesso aos canais abertos, quem usa parabólica tradicional precisa substituí-la pela nova parabólica digital

Das novelas mexicanas aos grandes clássicos da teledramaturgia brasileira, passando pelo noticiário e demais programas de entretenimento, no Brasil, a TV sempre foi mais que eletrodoméstico. Em muitos lares, ela é quase um membro da família. Os serviços de streaming já estão presentes nas casas de 22% dos brasileiros, segundo um levantamento da Kantar Media de 2022. A audiência das plataformas online é a segunda maior do país, com os usuários passando muitas horas por dia consumindo conteúdo online. Seria esse o início do fim da TV aberta?

Bem longe disso. Na verdade, a pesquisa da Kantar Media também mostra que a TV aberta segue com muita força. Apesar de quase um quarto da população brasileira ter acesso a streamings, a televisão aberta ainda é preferência em todas as faixas etárias. Quando olhamos para as pessoas de 50 a 59 anos, por exemplo, a proporção é de 85% de consumo para a televisão convencional contra 15% do streaming, enquanto 91% dos espectadores acima dos 60 anos consomem a programação de TV aberta. Entre os mais jovens, dos 12 a 17 anos de idade, há a maior aproximação, com 58% consumindo emissoras abertas e pagas, enquanto 42% estão no streaming.

Mais do que viva, o sinal dos canais abertos de televisão também passa por evolução. O exemplo mais recente é que as parabólicas tradicionais deixarão de funcionar para que a transmissão passe a ser feita apenas para a nova parabólica digital. Isso está acontecendo porque o sinal da tecnologia 5G utiliza a mesma faixa da radiofrequência da parabólica tradicional. Ao migrar o sinal para a nova parabólica digital, as emissoras passam a oferecer à audiência imagem e vídeo de excelente qualidade, além de alguns benefícios que lembram os serviços de TV paga, como descobrir quais são os próximos programas por meio do controle remoto.

A dona de casa Adriana Silva do Nascimento, 48 anos, é mais uma potiguar que aprovou a instalação da nova parabólica digital. “Aqui em casa, assistir à TV é uma rotina que só começou depois da nova parabólica. Meu esposo adora os canais de esportes, eu vejo as novelas e meu filho ama os canais de desenho. Além da maior quantidade de canais disponíveis, melhorou o som e a imagem. Ficou bom demais”, conta.

 

A moradora do bairro Felipe Camarão, Zona Oeste de Natal, teve a antena instalada há dois meses pela Siga Antenado, entidade não-governamental e sem fins lucrativos criada por determinação da Anatel para fazer a instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital para as famílias inscritas nos programas sociais do Governo Federal (CadÚnico) que possuem uma parabólica tradicional, instalada e em funcionamento.

Os interessados podem solicitar o kit pela Central de Atendimento da Siga Antenado através do telefone 0800 729 2404 ou pelo site www.sigaantenado.com.br. Basta ter o número do CPF ou NIS em mãos. Segundo a Siga Antenado, cerca de 10% (9,72%) do total de kits já foram entregues em Palmas e região. A expectativa é que 9.900 famílias sejam beneficiadas no Tocantins até o final da ação.

 SIGA ANTENADO

A Siga Antenado é uma instituição não governamental criada por determinação da Anatel. Sem fins lucrativos, a entidade é a responsável por apoiar a população de menor renda durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku).

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