Crédito da Fotos: Francisco de Assis.

A Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara Municipal de Natal realizou a primeira reunião de 2023 na manhã desta terça-feira (07). Os vereadores se reuniram no plenário Érico Hackradt e apreciaram 41 matérias, entre projetos designados e aprovados.

“Esse ano a comissão passa a ter mais um professor com a chegada do colega Daniel Valença e agora somos dois professores a frente desta mesa. Esse ano queremos conhecer a situação das escolas, revelar para Natal o cenário em que elas se encontram e trabalhar em cima disso para trazer melhorias para os alunos da rede municipal”, declarou o presidente da comissão, vereador Professor Robério Paulino (PSOL).

Dos projetos aprovados, o PL n° 028/2022 de autoria do vereador Peixoto (PTB), inclui no calendário de eventos de Natal o Dia Municipal de Combate ao Racismo, a ser celebrado anualmente no dia 03 de julho. O vereador Anderson Lopes (SD) subscreveu o projeto por se identificar com a pauta e relatou a importância de matérias como essa para o combate ao racismo na sociedade.

“Enfrentei isso na pele quando cheguei aqui nesta Casa, portanto entendo bem o que é passar por uma situação de racismo e preconceito. Esse PL visa chamar atenção da sociedade para essa pauta, e com a aprovação espero que possamos levar palestras para as escolas municipais e ensinar nossas crianças desde cedo sobre esse assunto que infelizmente ainda afeta tantas pessoas na nossa sociedade”, revelou o vereador Anderson Lopes.

Além da votação de projetos, os vereadores também debateram em plenário a situação do sorteio de vagas para as Creches da Educação Infantil (CMEIs). O vereador Daniel Valença (PT), atual vice-presidente da comissão, e a vereadora Júlia Arruda (PCdoB) questionaram o atual formato de distribuição das vagas.

“Essa semana as vagas do CMEIs serão sorteadas e não tem vaga para todas as crianças, mais uma vez o município Natal recorre para a modalidade do sorteio sem apresentar nenhuma solução a curto, médio ou longo prazo”, afirmou a vereadora Júlia Arruda, e completou: “Muitas mães solo, chefes de família não conseguem conciliar a maternidade com o serviço e precisam de um lugar digno para deixar seus filhos enquanto buscam pelo sustento”.